Monday, October 30, 2006
De passagem #5 - Do «Pórtico» de A TEMPESTADE (1940)

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A Tempestade, 10.ª edição, Lisboa, Guimarães & C.ª - Editores, 1980.
Uma capa de Jorge Barradas
Monday, October 15, 2007
De passagem - Do «Pórtico» de A TEMPESTADE (1940)

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A Tempestade, 10.ª edição, Lisboa, Guimarães & C.ª, 1980.
Thursday, November 13, 2008
de passagem - do «Pórtico» de A TEMPESTADE (1940)
Era e é minha opinião que a crónica da nossa época, que, um dia, se fará sob o pó dos tempos e de esmaecidos papéis, não terá o valor de vida viva, de víscera palpitante, que teria a crónica feita agora, sobre a terra que ainda cheira a molhado -- e molhada, tantas vezes, com o sangue de quase todos nós.
A Tempestade, 10.ª edição, Lisboa, Guimarães & C.ª, 1980.
Monday, March 09, 2009
de passagem - do «Pórtico» de A TEMPESTADE (1940)
Há anos, o acaso reuniu-nos num hotel do Cairo e você, afectuoso sem grandes gestos, amável sem palavras farfalhantes, uma constante sombra de melancolia no sorriso e nos olhos, quis servir-me de piloto durante uma das minhas peregrinações na terra egípcia já sua conhecida.
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Ferreira de Castro, A Tempestade, 10.ª edição, Lisboa, Guimarães & C.ª, 1980.Saturday, April 18, 2009
Preconceito e orgulho em A Tempestade de Ferreira de Castro (1)

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Publicado em 1940, pela Guimarães & C.ª, A Tempestade foi desde logo encarado por Ferreira de Castro como um romance de recurso, tal como sucedeu com os livros de viagens, em face dos constrangimentos censórios de que o seu trabalho foi vítima na segunda metade da década de 1930.
(continua)
Monday, March 15, 2010
Preconceito e orgulho em A Tempestade, de Ferreira de Castro (2)

Nova Síntese, n.º 2-3, Porto, Campo das Letras, 2007/8, p. 49.
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Saturday, April 18, 2009
Friday, June 19, 2009
de passagem - A TEMPESTADE (1940)

Um vaporzito, com graciosidade de gaivota e calentura de forno, largou de ao pé da Kars-en-Nil e, apitando aqui e ali, que o tráfego fluvial era grande em frente da cidade, começou a subir o rio sagrado.
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Ferreira de Castro, A Tempestade, 10.ª edição, Lisboa, 1980.
Friday, September 18, 2009
Tuesday, December 08, 2009
de passagem - A TEMPESTADE (1940)
A meio da tarde, o barco, com novo silvo infantil, atracou em Bedrachein. Dali nos dirigimos para Menfis, cujos remotos túmulos a minha curiosidade esquadrinhou e, depois, fatigados da andança, buscámos sombra sob as tamareiras que debruam a antiga capital do Egipto. À nossa esquerda havia, esparsos, miseráveis cubos negros, feitos de barro e de excrementos -- as habitações normais dos camponeses egípcios.
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Ferreira de Castro, A Tempestade, 10.ª edição, Lisboa, Guimarães & C.ª, 1980.
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Friday, May 14, 2010
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Monday, November 15, 2010
de passagem - A TEMPESTADE (1940)
do «Pórtico»
Nesse tempo, em contraste com o silêncio que nos cercava, ia, no Mundo, grande inquietação, fragor de aspirações a realizar, lutas por uma existência melhor, mais consoante o direito de cada qual a viver. As bestas de Apocalipse não tinham ainda largado, de novo, das suas estrebarias de antanho, o que iria acontecer em breve; mas uma outra ansiedade, rútila esperança que deve ter existido no coração dos deserdados desde que, sobre a terra, medrou a primeira injustiça, envolvia todo o Planeta. Os jornais do Cairo, lidos de manhã, não falavam de outra coisa.
Ferreira de Castro, A Tempestade, 10.ª edição, Lisboa, Guimarães & C.ª, 1980.
Sunday, July 12, 2009
Literatura, Artes e Identidade Nacional -- Do Modernismo à Actualidade (2)

(2) Ver uma aproximação a este assunto, conquanto focalizada essencialmente num autor: Ricardo António Alves, «Ferreira de Castro: Um escritor no país do medo», in Taíra, n.º 9, Crelit, Grenoble, Université Stendhal, 1997.
(3)Ver Eunice Cabral, «A gaveta prodigiosa», in JL-Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 677, de 25 de Setembro de 1996, pp. 38-39.
Literatura, Artes e Identidade Nacional -- «Do Modernismo à Actualidade», separata das Actas dos 3.ºs Cursos Internacionais de Verão de Cascais - 1996, Cascais, Câmara Municipal, 1997, pp. 183-184.
(continua)
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