Tempo em Setúbal

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Johnny Halliday - Amour D'eté (Love Me Tender)


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Carregado por  em 5 de Mar de 2011
Avec les paroles de la chanson - yanjerdu26
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Amour D'eté (Love Me Tender) Lyrics


Amour d'été, on le dit, ne peut pas durer
Ce n'est pas fait pour la vie, un amour d'été
Jusqu'à l'automne il tiendra, on ne sait jamais
Toi que je tiens dans mes bras, peux-tu le jurer ?

Amour d'été, j'en ai peur, me fera souffrir
Il est trop grand, ce bonheur, pour m'appartenir
Si en automne, il n'est plus, ton amour pour moi
Au moins on y aura cru pendant quelques mois

Amour d'été, m'entends-tu ? Aujourd'hui j'espère
Et peux-tu me jurer que tu m'aimeras toujours ah, d'un amour sincère ?

Pour un été, pour toujours, on ne sait jamais
Ce que va durer l'amour, un amour d'été
Ce que va durer l'amour, un amour d'été.

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Paris au mois d'aout par Charles Aznavour

  
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Carregado por  em 7 de Mar de 2009
Paris au mois d'aout - Tina i Antac

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Carregado por  em 7 de Ago de 2010
Le quartier latin n'est pas seulement un quartier touristique, mais aussi un endroit plein de charme dès que l'on sort des voies les plus passantes, et que l'on s'intéresse aux choses.
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Carregado por  em 13 de Set de 2009
Paris au mois d'aout par charles aznavour
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Carregado por  em 14 de Jun de 2011
Un amour d' été, qui n' a pas survécu - Um amor de Verão, que não sobreviveu.
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terça-feira, 14 de junho de 2011

Os dias felizes - Samuel Becket




DIAS FELIZES de Samuel Beckett
DIAS FELIZES de Samuel BeckettTradução Jaime Salazar Sampaio
Com Isabel Muñoz CardosoAmérico Silva e Gonçalo Amorim
Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves, Isabel Nogueira e José Manuel Reis
Luz Pedro DomingosEncenação Madalena Victorino assistida por Pedro Marques e com a colaboração deAndreia Bento, Ana Paula Rocha, Jorge Silva Melo e Pedro Carraca.
Estreia Espaço A Capital/ Teatro Paulo Claro 12 de Abril de 2001
O texto está publicado na Editorial Estampa
"A sombrinha que me deste. naquele dia.(Pausa.). aquele dia. o lago. os nenúfares. (Olha em frente. Pausa.) Qual dia? (Pausa.) Quais nenúfares? (Longa pausa. Fecha os olhos. Campainha estridente. Abre logo os olhos. Pausa. Olha à direita.)"
Samuel Beckett, Dias Felizes
DIAS FELIZES: A estreia de HAPPY DAYS de Samuel Beckett ocorreu em Nova Iorque em 1961, numa encenação de Alan Schneider com Ruth White. OH! LES BEAUX JOURS estreou no Odéon em Paris, em 1963, numa encenação de Roger Blin, com Madeleine Renaud e Jean-Louis Barrault. Em Portugal, Glicínia Quartin estreou a presente tradução em 1968, na Casa da Comédia, ao lado de Ruy Furtado, numa encenação de Artur Ramos. Samuel Beckett dirigiu a actriz Peggy Ashcroft e posteriormente Billie Whitelaw em Londres. "Sempre tive a sensação de que em mim havia um ser assassinado. Assassinado antes de nascer. Eu tinha de reencontrar esse ser assassinado, voltar a dar-lhe vida."
Samuel Beckett
"DIAS FELIZES é um maravilhoso poema de amor, o canto de uma mulher que ainda quer ouvir e ver o homem que ama."
Madeleine Renaud
"Winnie afunda-se na terra; no primeiro acto está enterrada até ao peito e passa o tempo entre a campainha que marca o início e fim de cada dia, metendo conversa com o marido, recordando, contando histórias para si própria, remexendo no seu saco."
David Pattie
"Winnie está dolorosamente consciente da sua situação física, mas não do seu absurdo. É essa inconsciência que faz a própria força de Winnie. Ela reconstrói-se com uma graça e tenacidade extraordinárias, tentando afastar o sentimento de incapacidade que cresce."
Paul Lawley
No primeiro acto, Winnie está presa no ar, pela cintura, ladeada por areia e pelo vazio. Alguns objectos ao seu alcance, com os quais se vai distraindo, já que o tempo custa a passar quando se está preso na terra pela cintura. Willie, seu companheiro, arrasta-se sob os seus pés, lendo o jornal, ensimesmado. No segundo acto, a situação inverte-se. Winnie está deitada no chão coberta de areia até ao pescoço, Willie encontra-se, por sua vez, acima dela, ou seja, na plataforma onde Winnie estivera presa no início. (...) A encenação é arriscada, muitíssimo arriscada, mas de uma beleza fascinante. (...) Quanto aos actores, é difícil falar de mais alguém para além de Isabel Muñoz Cardoso. Naquele que será provavelmente o papel da sua vida, a actriz suplanta qualquer representação que até agora vimos dela.
JDR 

Blitz, 10/04/2001
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Os antepassados sem juízo - António Sousa Homem



Em certos aspectos
12 Junho 2011




“Um dos nossos antepassados assistiu aos últimos momentos de El-Rei D. Sancho II em Toledo”
Por:António Sousa Homem

Uma das tradições dos Homem (um conjunto notável e desorganizado de lendas, documentos, mentiras, evocações, folhas arrancadas aos nobiliários, cartas amarelecidas pelos séculos, além de hábitos de vaidade inclemente) sustenta que um dos nossos antepassados assistiu aos últimos momentos de el-Rei D. Sancho II em Toledo, na companhia de Gonçalo Anes de Portocarrero, um poeta que a península devia honrar.
Outra dessas tradições, evidentemente nunca confirmadas mas a que a Tia Benedita (a matriarca da família e garante do miguelismo de outrora) atribuiu sempre a matriz de uma verdade histórica insuspeita, foi a camaradagem que um vetusto avô do Minho manteve com São Teotónio, o padroeiro de Valença, peregrino a Jerusalém, padre Crúzio de Coimbra e conselheiro do nosso primeiro rei.
Não há sinais dessas ramificações na genealogia da pátria, mas em momentos de discussão, a academia dos Homem, reunida ao almoço dominical e pacificador de Moledo, não precisa de provas irrefutáveis nem de documentos vindos do Tombo. Basta-lhe a evidência familiar, que é sarcástica e desinteressada. Não há herói miguelista que não tenha conhecido um Homem nas faldas das serras ou nos vinhedos devastados do Minho, nem relicário do Velho Regime que não tenha uma história para contar.
Esta inclinação da família pela história dos avôs próprios ou alheios tem a ver, diz a minha sobrinha Maria Luísa, com a necessidade de não pertencer aos "tempos modernos". Pode ser. A Tia Benedita manteve até ao fim da vida inimigos invisíveis e imperecíveis, onde incluía o dr. Afonso Costa e os espectros dos liberais mais populares do Constitucionalismo, sobretudo os seus vates e demagogos. Pertencer aos "tempos modernos" foi, aliás, coisa que nunca nos mereceu grandes preocupações – embora Dona Elaine, a governanta do eremitério de Moledo, se lamente amargamente diante do velho frigorífico que há anos nos garante um sofrível refrigério.

A Dra. Celina, da biblioteca de Caminha, a quem contei estas pequenas desavenças com a nossa genealogia e os nossos electrodomésticos, afiançou-me que é assim em todo o lado. Ela vinha trazer-me uma cópia de um autor galego que menciona a Serra de Arga como um santuário do nosso Noroeste. Farto dos rochedos que guarda as Rias, e já insensível às lendas da velha Galiza obscura de Santiago e do Lugo, o historiador encantou-se com os pinhais amenos de Âncora e achou-lhes ar de nobreza antiga. Fez bem. Deve ter havido um antepassado dos Homem a confirmá-lo, nas suas ossadas do século, digamos, XIV. A Dra. Celina sorriu.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Days of Thunder (Dias de Trovão) - Tony Scott



Trailer Addict


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 Days of Thunder revolved around a talented, hot-shot auto racing rookie, Cole Trickle (Cruise), who, after trying his hand in the American open wheel ranks, seeks to win on the NASCAR circuit. His mechanic mentor, Harry Hogge (Duvall), acts as his crew chief and Dr. Claire Lewicki (Kidman) is a young brain surgeon who tries to tame Cole.
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Director: Tony Scott
Writer: Robert Towne
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Days of Thunder CRASH por oforce-38

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Carregado por  em 7 de Mar de 2010
Days of Thunder is an auto racing drama film released in 1990 by producers Don Simpson and Jerry Bruckheimer and director Tony Scott. The cast includes Tom Cruise, Nicole Kidman, Robert Duvall, Randy Quaid, Cary Elwes and Michael Rooker. The film also features appearances by real life racers, such as Rusty Wallace, Neil Bonnett, and Harry Gant. Commentator Dr. Jerry Punch, of ESPN, has a cameo appearance, as does co-producer Don Simpson
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Carregado por  em 16 de Abr de 2010
não existe nenhuma descrição disponível
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Carregado por  em 25 de Jan de 2011
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Carregado por  em 19 de Fev de 2009
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Giorni di Tuono - Tom Cruise (Darlington Race)
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Carregado por  em 10 de Jun de 2010
David Coverdale - Last Note Of Freedom MUSIC VIDEO
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Days of Thunder Video Game - Arcade Trailer

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Over The Rainbow


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Carregado por  em 21 de Mar de 2008
Easy listening instrumental music played on Guitar & Keyboard.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ENYA - Last Time by Moonlight


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Carregado por  em 29 de Dez de 2008
This is another track of the new album AND WINTER CAME(2008) of ENYA .Relax and enjoy!

domingo, 5 de junho de 2011

Á espera de Godot - Samuel Beckett



 ESPERA DE GODOT de Samuel Beckett
À ESPERA DE GODOT de Samuel Beckett
Tradução 
José Maria Vieira Mendes
Com
 Miguel Borges, Luís Elgris, Cláudio da Silva, João Garcia Miguel e Guilherme Duarte
Cenografia e figurinos Rita Lopes AlvesIsabel Nogueira e Ana Paula Rocha com a colaboração de José Manuel Reis 
Luz Pedro DomingosEncenação João Fiadeiro assistido por Jorge Cruz e Marie Mignot
Uma produção Re.Al / Artistas Unidos

Estreia Espaço A Capital/ Teatro Paulo Claro 18 de Maio de 2000
O texto está publicado nas Edições Cotovia

"POZZO: Pensavam que eu era o Godot. 

ESTRAGON: Não senhor, nunca nos passou pela cabeça 
POZZO: Quem é que ele é? 
VLADIMIR: Bom, é um... é uma espécie de conhecido.
ESTRAGON: Não é nada, mal o conhecemos.
VLADIMIR: Claro... não o conhecemos lá muito bem... mas de qualquer das formas...
ESTRAGON: Eu se o visse nem sequer o reconhecia"
Samuel Beckett, 
À Espera de Godot

Viver o nada como se de tudo tratasse...
Após cinco anos de uma estreita colaboração nas produções dos Artistas Unidos, a possibilidade de encenar Beckett acontece de uma forma bastante natural. Não é a primeira vez que um "frente a frente" com a palavra se proporciona e por duas vezes esse encontro esteve eminente: a primeira com Bartleby de Herman Melville e a segunda com uma adaptação do Jorge Silva Melo ao poema de Virgílio A Eneida. Por diversas razões essas possibilidades não se consumaram mas à terceira é de vez e aqui estou eu para me confrontar, compreender e aprender com este "mestre do vazio" que é Samuel Beckett. À Espera de Godot é uma história sobre "dois gajos que estão à espera de outro que nunca mais chega". É assim que Gregory Mosher, um importante encenador Beckettiano, resume Godot. E continua, dizendo que "o que faz de Beckett tão poderoso é exactamente a sua habilidade para condensar a experiência de um século apocalíptico dentro de uma história simples. Ele comprime o universo num átomo, que depois explode na nossa imaginação". Em À Espera de Godot espera-se por nada e esse nada, é o que de facto existe. O resto, o tudo, são as palavras, as coisas e as pessoas para as quais (e de quais) elas falam. E essas são o que são. Estão lá e existem por si só. Servem para realçar o contrário. Servem para dar sentido ao medo que sentimos quando não sentimos o sentido das coisas. Servem para nos lembrar de que entre elas (e entre elas e as coisas) existe esse enorme e poderoso vazio, cheio de tudo e de nada, que desconhecemos e imaginamos, que antecipamos e receamos e que, inútil e insistentemente, procuramos compreender."
João Fiadeiro
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godot
À Espera de Godot, de Samuel Beckett
SINOPSE
....A peça de Beckett suscitou no meio crítico teatral um debate infindável que perdura até aos dias de hoje. Afinal, o que é o Godot? O que Beckett - um dos principais representantes do teatro do absurdo ao lado de Eugène Ionesco, Adamov e Jean Genet - queria dizer com aquele diálogo interminável entre dois mendigos que diante do tédio da vida pensam constantemente no suicídio mas não levam a cabo a intenção, pois a corda disponível é fraca.
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....O diálogo entre Vladimir e Estragon é patético e desesperado, acerca de tudo e de nada. Godot é um ser vago, esperado ao fim de cada dia, que serve de pretexto para resolver a mísera existência sem sentido. Pozzo e Lucky, as duas outras personagens, criam uma forma de jogo, na qual se defrontam com igual indiferença e consciência de inutilidade, no espectáculo do servilismo à sua condição. O mesmo, sob outra perspectiva, que faz de Estragon e Vladimir subservientes e cegos ao interminável preenchimento do tempo da vida, escravos do peso de carregar os dias como uma espera sem qualquer sentido. Pozzo, que tiraniza Lucky como proprietário de suas vontades, é, ele próprio, destituído de desejos passíveis de se concretizarem.
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....Para cada um de nós que anseia por algo todos os dias, Godot não é coisa nem ninguém. Não é o vazio que não chega. Godot pode ser, sim, a esperança clara do que está para vir. Ficamos À Espera de Godot. Nada a fazer.

FICHA TÉCNICA
Tradução: José Maria Vieira Mendes
Encenação: Pedro Wilson
A partir de notas de: Pedro Wilson
Cenografia: Pedro Wilson Ricardo Baptista
Figurinos: Pedro Wilson Ricardo Baptista
Luminotecnia: Pedro Wilson Ricardo Baptista
Sonoplastia: Ricardo Baptista
Relações Públicas: Henrique Gomes
Produção: Cénico de Direito
Direcção de Produção: Ana Paula Lopes
Elenco: Ana Paula Lopes, Filipa Violante, Henrique Gomes Ricardo Baptista
Duração: 120 minutos
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http://cenico.no.sapo.pt/godot.htm

Artista Rita Clemente no monólogo "Dias Felizes", de Samuel Beckett
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Sugestões Teatro

Os dias felizes

Peça de Beckett, para ver em Évora a partir de hoje

Francisca Cunha Rêgo
7:00 Quarta feira, 17 de Fev de 2010
Os dias felizes, de Samuel Beckett
Os dias felizes, de Samuel Beckett
Winnie afunda-se na terra. No primeiro acto está enterrada até à cintura e passa o tempo entre as duas campainhas da sua vida: a que toca para acordar e a que toca para adormecer. No intervalo desses dois sons, tenta envolver Willie, seu companheiro, na conversa, evocando memórias do passado em que a mobilidade era possível, em que a vida era possível. Conta histórias a si própria e remexe nos objectos que guardou num saco. O tempo passa e Winnie já está enterrada até ao pescoço, não consegue cumprir as suas rotinas, não se perde nas memórias. Encenação de Júlio Castronuovo, com interpretações de Isabel Bilou e Rui Nuno.

Teatro Garcia de Resende, Évora, estreia a 17 de Fevereiro, de quarta a sábado às 21 e 30, e domingos, às 16. Até 28 de Fevereiro



Ler mais: http://aeiou.visao.pt/os-dias-felizes=f547689#ixzz1U6tzmJzU



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Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL