Um Motim há Cem Anos
Autoria: Arnaldo Gama
Data de publicação: 1861
Local de publicação: Porto
Romance histórico cuja acção se desenrola em meados do século XVIII, tendo como pano de fundo a criação da Companhia dos Vinhos do Alto Douro pelo Marquês de Pombal, decisão que esteve na origem de uma revolta popular, violentamente debelada. No prefácio, onde simula o encontro com um certo antiquário, Gonçalo Antunes, que lhe fornece a ideia para a composição da obra, Arnaldo Gama deixa exposta a sua teoria do romance histórico tal qual a aplicou: "queria uma novela, um romance histórico, que toda a gente lesse, que toda a gente quisesse ler; porque enfim, meu caro amigo, estou convencido que a maneira de ensinar a história àqueles que não se aplicam aos livros, àqueles cuja profissão os arreda de poder fazer estudos sérios e seguidos, é o romanceá-la, dialogando-a, e dando vida à época, dando vida aos personagens, dando vida às localidades; mas a vida que lhes é própria, a vida da época, ressuscitando-a no estilo da conversação, nos usos e costumes, nos trajes, nas ideias e nas localidades."
Como referenciar este artigo:
Um Motim há Cem Anos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-10-22].
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Disponível na www:.
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Arnaldo Gama
Nome: Arnaldo de Sousa Dantas da Gama
Nascimento: 1-8-1828, Porto
Morte: 29-8-1869, Porto
Romancista da segunda geração romântica, nascido a 1 de Agosto de 1828, no Porto, e falecido a 29 de Agosto de 1869, no Porto, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, mas dedicou-se quase inteiramente à literatura e ao jornalismo, tendo sido também membro da Academia Real das Ciências. Entre 1856 e 1857, publicou o romance folhetinesco O Génio do Mal, influenciado pelos cultores franceses do género, Eugène Sue e Ponson du Terrail, e por Camilo Castelo Branco, em Mistérios de Lisboa, de 1854. Em 1867, fundou o Jornal do Norte, mas colaborou em muitos outros periódicos, como O Nacional, A Península, A Esmeralda, O Porto, A Carta e a Revista Peninsular. Distinguiu-se como autor de romances históricos, tendo sempre como cenário a história do Porto, nos quais o rigor posto na reconstituição epocal se harmoniza com o talento empregue na efabulação romanesca e na composição dos caracteres.
Bibliografia: O Génio do Mal, 1856-1857 (romance); Poesias e contos, 1857 (poesias); Verdades e ficções, 1859 (contos); Um motim há cem anos, 1861 (romance); O Sargento-mor de Vilar, 1863 (romance); O Bailio de Leça, 1872 (romance, edição póstuma)
Nascimento: 1-8-1828, Porto
Morte: 29-8-1869, Porto
Romancista da segunda geração romântica, nascido a 1 de Agosto de 1828, no Porto, e falecido a 29 de Agosto de 1869, no Porto, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, mas dedicou-se quase inteiramente à literatura e ao jornalismo, tendo sido também membro da Academia Real das Ciências. Entre 1856 e 1857, publicou o romance folhetinesco O Génio do Mal, influenciado pelos cultores franceses do género, Eugène Sue e Ponson du Terrail, e por Camilo Castelo Branco, em Mistérios de Lisboa, de 1854. Em 1867, fundou o Jornal do Norte, mas colaborou em muitos outros periódicos, como O Nacional, A Península, A Esmeralda, O Porto, A Carta e a Revista Peninsular. Distinguiu-se como autor de romances históricos, tendo sempre como cenário a história do Porto, nos quais o rigor posto na reconstituição epocal se harmoniza com o talento empregue na efabulação romanesca e na composição dos caracteres.
Bibliografia: O Génio do Mal, 1856-1857 (romance); Poesias e contos, 1857 (poesias); Verdades e ficções, 1859 (contos); Um motim há cem anos, 1861 (romance); O Sargento-mor de Vilar, 1863 (romance); O Bailio de Leça, 1872 (romance, edição póstuma)
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Arnaldo Gama. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-10-22].
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