Tu és o meu calendário
És as minhas estações
É Inverno se entristeces
É Domingo se apareces
E se te zangas é claro
Chega o tempo das monções
O Tempo que não é tempo
O Tempo que nunca foi
O Tempo que enamorado
Se agiganta, está parado
Num tempo que nunca há…
O Tempo que em ti se inventa
Que se desdobra na manta
Onde ele próprio se assenta
E que connosco se encanta.
Num Tempo que assim será…
Tu és o meu calendário
És as minhas estações
É Inverno se entristeces
É Domingo se apareces
E se te zangas é claro
Chega o Tempo das monções
És o dia que amanhece
Num lençol de rosa chá
És a tarde que demora
Que se estende noite fora
Regendo tudo o que está…
O teu corpo marca as horas
Férias, pontes, tanto faz,
No relógio dos teus braços,
Entre pressas e demoras,
O tempo anda para trás...
.
O pensamento é escravo da vida, e a vida é o bobo do tempo(Shakespeare)-Tudo se destrói, tudo perece, tudo passa; só o mundo é que fica. Só o tempo é que dura(Diderot)-Suprimir a distância é aumentar a duração do tempo.A partir de agora, não viveremos mais;viveremos apenas mais depressa(A.Dumas)- Todos os dias vão em direcção à morte, o último chega a ela (Montaigne)-Não há poder maior no mundo que o do tempo: tudo sujeita, tudo muda, tudo acaba (Pe.A.Vieira)
Tempo em Setúbal
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ilusionismo Quadrilátero
ILUSIONISMO
.
* Victor Nogueira .
.
Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
.
Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
.
P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
.
1991.08.11 - SETUBAL
.
* Victor Nogueira .
.
Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
.
Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
.
P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
.
1991.08.11 - SETUBAL
Sem comentários:
Enviar um comentário