Tempo em Setúbal

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O tempo na voz de João Afonso


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universalmusicpt | 1 de Dezembro de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
João Afonso - Morrer em Zanzibar
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As Histórias que contavas lá da aldeia
a bola no telhado da vizinha
o branco no amarelo da eira
e a calça sem bainha

A varanda e a calça sem bainha
a semana
na baía a pesca à linha
a vizinha, o que querias da montanha

Que pensamento querias da montanha
fugiste um dia p´ra Kilimanjaro
seria o jeito sábio dum cocoana
a falar sob um céu claro

a marimba, a falar sob um céu claro
a madeira, de pau preto um aparo
a montanha
vou de boleia em boleia

Agora vou de boleia em boleia
agora vou voltar a ser menino
parar, ouvir silêncios sobre a areia
visitar-te em S. Francisco

Sobre a areia, visitar-te em S. Francisco
lua cheia
a subir tudo o que lembro
a gavinha, numa noite de Dezembro


Deixaste o sol na praia de Inhambane
no cais da ponte o dia do vapor
amigos que p´ra longe a pátria bane
num retrato de esplendor

Ventoinha, num retrato de esplendor
cazuarina, quinino saga e calor
a cantina
com o sabor ,o leitor

e fico com o sabor das leituras
percorro a vossa esteira pelo mar
com um baú de histórias de aventuras
vou morrer em Zanzibar
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 http://www.sweetslyrics.com/644619.João%20Afonso%20%20-%20Morrer%20Em%20Zanzibar.html
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aries231 | 30 de Julho de 2006 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Imágenes de inmigrantes norteafricanos y subsaharianos que, embarcados en cayucos y pateras, desafían a la muerte emprendiendo una huida cuya travesía, a veces no tiene destino, porque naufragan y mueren en el trayecto. La música es de João Afonso.
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João Afonso-Naúfrago de las estrellas 

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Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL