Tempo em Setúbal

quarta-feira, 2 de março de 2011

O tempo de Lisboa


.
PhillGood07 | 12/03/2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 1 utilizadores que não gostaram deste vídeo
EPCI- Escola Profissional de Comunicação e Imagem. - Video clip: disciplina de Edição - Março 2008 2ºTB
,
.
Lisboa, velha cidade
Cheia de encanto e beleza!
Sempre formosa a sorrir
E' ao vestir
Sempre airosa
O branco veu de saudade
Cobre o teu rosto, linda Princesa!

Olhai, senhores,
Esta Lisboa d'outras eras
Dos "cinco reis", das esperas
E das toiradas reais
Das festas, das seculares procissoes
Dos populares pregoes matinais
Que ya nao voltam mais

Lisboa d'oiro e de prata
Outra mais linda nao vejo!
Eternamente a brincar
e a cantar de contente!
Teu semblante se retrata
No azul cristalino de Tejo
.
http://www.lyricstime.com/amalia-rodriguez-lisboa-antiga-lyrics.html
.
.
.
mariadoalentejo | 08/02/2010 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo 
Lisboa à noite
Voz de Maria Armanda

.
Letra e música: Fernando Santos, Carlos Dias
.
Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas
Guitarras pouco a pouco emudeceram
Cerraram-se as janelas pequeninas

Lisboa forme um sono repousado
Nos braços voluptuosos do seu Tejo
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio, a medo, dar-lhe um beijo

Lisboa
Andou de lado em lado
Foi ver uma toirada
Depois bailou... bebeu...
Lisboa
Ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada
Quando ela adormeceu

Lisboa não parou a noite inteira
Boémia, estouvanada, mas bairrista
Foi à sardinha assada lá na Feira
E à segunda sessão duma revista

Dali pró Bairro Alto então galgou
No céu a lua cheia refulgia
Ouviu cantar a Amália e então sonhou
Que era a saudade aquela voz que ouvia
.
.
.
.
Dianazaidman60 | 27/05/2009 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Amália Rodrigues in Italian Tv - Marcha Do Centenário
.
.
Amália Rodrigues - Marcha Do Centenário


Toda a cidade flutua
No mar da minha canção
Passeiam na rua, retalhos de lua
Que caem do meu balão

Deixei Lisboa folgar
Não há mal que me arrefeça
A rir, a cantar, cabeça no ar
Que eu hoje perco a cabeça

Lisboa nasceu, pertinho do céu
Toda embalada na fé
Lavou-se no rio, ai ai ai menina
Foi baptizada na Sé !

Já se fez mulher e hoje o que ela quer
É bailar e dar ao pé
Vaidosa varina, ai ai ai menina
Mas que linda que ela é!

Dizem que eu velhinha sou
Há oito séculos nascida
Nessa é que eu não vou, por mim não passou
Nem a morte nem a vida

O Pagem me fez um fado
De novo ali me leu a sina
Não ter namorado, amor nem cuidado
E ficar sempre menina!


.
http://www.letras.com.br/amalia-rodrigues/marcha-do-centenario
.
 .

.
Quando Lisboa anoitece
como um veleiro sem velas
Alfama toda parece
Uma casa sem janelas
Aonde o povo arrefece

E numa água-furtada
No espaço roubado à mágoa
Que Alfama fica fechada
Em quatro paredes de água
Quatro paredes de pranto
Quatro muros de ansiedade
Que à noite fazem o canto
Que se acende na cidade
Fechada em seu desencanto
Alfama cheira a saudade

Alfama não cheira a fado
Cheira a povo, a solidão
A silêncio magoado
Sabe a tristeza com pão
Alfama não cheira a fado
Mas não tem outra canção.
.
.
http://www.lyricstime.com/am-lia-rodrigues-alfama-lyrics.html
.
.

.
.
heliomascarenhas | 02/02/2009 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 1 utilizadores que não gostaram deste vídeo
não existe nenhuma descrição disponível
.
.
Madrugada de Alfama

Música: Alain Oulman
Letra: David Mourão-Ferreira


Mora num beco de Alfama
e chamam-lhe a madrugada,
mas ela, de tão estouvada
nem sabe como se chama.

Mora numa água-furtada
que é a mais alta de Alfama
e que o sol primeiro inflama
quando acorda à madrugada.
Mora numa água-furtada
que é a mais alta de Alfama.

Nem mesmo na Madragoa
ninguém compete com ela,
que do alto da janela
tão cedo beija Lisboa.

E a sua colcha amarela
faz inveja à Madragoa:
Madragoa não perdoa
que madruguem mais do que ela.
E a sua colcha amarela
faz inveja à Madragoa.

Mora num beco de Alfama
e chamam-lhe a madrugada;
são mastros de luz doirada
os ferros da sua cama.

E a sua colcha amarela
a brilhar sobre Lisboa,
é como a estatua de proa
que anuncia a caravela,
a sua colcha amarela
a brilhar sobre Lisboa.

 .
..

Sem comentários:

Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
.

* Victor Nogueira .
.
Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
.
Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
.
P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
.
1991.08.11 - SETUBAL