Aqui fica uma compilação de 65 provérbios para assinalar o regresso do tempo chuvoso:
A chuva de Agosto apressa o mosto
Abril chove para os homens e Maio para as bestas
Ar de rola, chover de tola
Arco-íris contra a serra, chuva na terra; arco-íris contra o mar, tira os bois e põe-te a lavrar
Aurora ruiva, ou vento ou chuva
Boa noite após mau tempo, traz depressa chuva ou vento
Céu pardacento, ou chuva ou vento
Chovam trinta Maios, mas não chova em Junho
Chove tanto, que até os burros bebem de pé
Chove, chove, choverá; quem estiver em casa alheia de vergonha sairá
Chuva com pedra, telhado novo
Chuva da Ascensão dá pão
Chuva de Agosto, apressa o mosto
Chuva de Fevereiro, vale por estrume
Chuva de Levante, não deixa coisa constante
Chuva de sábado, nunca acaba
Chuva de São João, tira o vinho e o azeite e não dá pão
Chuva do Norte, não molha capote
Chuva em Janeiro e sem frio, vai dar riqueza ao Estio
Chuva fina por Santo Agostinho é como se chovesse vinho
Chuva junhal, fome geral
Chuva miúda e neve aturada, são bom alimento de terra lavrada
Chuvas na Ascensão, das palhinhas fazem pão
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento
De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar
Do Norte se a chuva é grossa o vento é fraco
É mau de contentar quem quer sol na eira e chuva no nabal
Em Março, cada dia chove um pedaço
Espirro de bode é sinal de chuva
Está a chover e a fazer sol e a raposa a encher o fole
Geada na lama, chuva na cama
Há sol que rega e chuva que seca
Lágrimas de noiva são como chuva que alegra e não dura
Lágrimas de sermão e chuva de trovoada caem na terra e não valem nada
Lua à tardinha com anel, dá chuva à noite a granel
Manhã ruiva ou vento ou chuva
Março chove cada dia o seu pedaço
Mondar a chover é dinheiro a perder
Não tenhas medo ao frio nem à geada, senão à chuva porfiada
Nuvens ao nascente, chuva de repente
Páscoa molhada, chuva abençoada
Passa o vento, fica a chuva
Quando chove e faz sol, alegre está o pastor
Quando chove em Agosto, chove mel e mosto
Quando chove na Ascensão, até as pedrinhas dão pão
Quando Deus quer, de cima chove
Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado, nem bom centeio
Quando os porcos bailam, adivinham chuva
Quem anda à chuva, molha-se
Relâmpagos ao norte, vento forte; se do sul vem, chuva também
Ruivas ao nascente, chuva de repente
Ruivas de manhã, chuva pela tarde, ruivas de tarde, sol pela manhã
Sábados a chover e bêbados a beber, ninguém os pode vencer
Santa Tecla tem capelo, venta logo ou chove cedo
Se chove, chuva, se neva, neve, que se não há vento, não faz mau tempo
Se vem chuva e depois vento, põe-te em guarda e toma tento
Sol de Inverno e chuva de Verão, não me enganarão
Sol na eira, chuva nas couves
Sol na eira, chuva no nabal
Tanta chuva pelas Candeias, tantas abelhas para as colmeias
Tempo traz tempo e chuva traz vento
Trovão longe, chuva perto
Vento de Março e chuva de Abril, vinho a florir
Vento suão, chuva na mão: de Inverno sim, de Verão não
Vermelho ao nascente, chuva de repente
Fontes:
Diciopédia (Porto Editora) e Provérbios Portugueses, de António Moreira (Editorial Notícias)
http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.com/search/label/Prov%C3%A9rbios
.
http://www.invirtus.net/in/story.php?title=prov%E9rbios-relacionados-com-a-chuva
.
O pensamento é escravo da vida, e a vida é o bobo do tempo(Shakespeare)-Tudo se destrói, tudo perece, tudo passa; só o mundo é que fica. Só o tempo é que dura(Diderot)-Suprimir a distância é aumentar a duração do tempo.A partir de agora, não viveremos mais;viveremos apenas mais depressa(A.Dumas)- Todos os dias vão em direcção à morte, o último chega a ela (Montaigne)-Não há poder maior no mundo que o do tempo: tudo sujeita, tudo muda, tudo acaba (Pe.A.Vieira)
Tempo em Setúbal
sábado, 11 de dezembro de 2010
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Ilusionismo Quadrilátero
ILUSIONISMO
.
* Victor Nogueira .
.
Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
.
Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
.
P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
.
1991.08.11 - SETUBAL
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
.
P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL
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