Chopin Prélude op 28 nr 2 from Autumn Sonata
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U.S. trailer for Ingmar Bergman's Autumn Sonata (Herbstsonate, 1978).
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Trailer 2min e 06seg - Peça de teatro no Teatro de S. Luís - Lisboa
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DEMO da peça gravada no Teatro São Luiz em Lisboa
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
Fala de filme: Sonata de Outono - Ingmar Bergman
Falas da personagem Eva (Liv Ulmann)
PS: Esse filme é muito intenso, e para mim, o melhor do Bergman, eu considero-o o cineasta-analista, ele trabalha muito com o lado psicológico do ser humano. Os cenários são sempre claustrofóbicos, dentro de casas fechadas ou escuras, os diálogos muito intensos, sempre toca na ferida, os personagens são sensíveis e há uma explosão de sentimentos que por alguma necessidade foram abafados durante um tempo e de uma hora para outra sente-se a necessidade de colocá-los para fora. A interpretação da Liv está impecável
"É preciso aprender a viver. Eu pratico todo dia. Meu maior obstáculo é não saber quem sou. Se alguém me ama como eu sou, posso finalmente ter a coragem de olhar para mim mesma. Essa possibilidade é pouco viável.".
No ser humano existe tudo, do mais elevado até o mais baixo.
O homem é a imagem de DEUS e DEUS existe em tudo..
E assim o ser humano foi criado, mas também os demônios, os santos, os profetas, os artistas e os iconoclastas. Tudo existe lado a lado. É como se fossem desenhos gigantes mudando o tempo inteiro. Da mesma maneira, devem existir inúmeras realidades..
Não apenas a realidade que percebemos com nossas obtusas sensibilidades, mas um tumulto de realidades arqueando-se uma em cima da outra, por dentro e por fora..
É só o medo e o puritanismo que nos leva a acreditar em limites. Não existem limites, nem para pensamentos nem sentimentos. A ansiedade é que estabelece limites. Quando se toca o movimento vagaroso...
PS: Esse filme é muito intenso, e para mim, o melhor do Bergman, eu considero-o o cineasta-analista, ele trabalha muito com o lado psicológico do ser humano. Os cenários são sempre claustrofóbicos, dentro de casas fechadas ou escuras, os diálogos muito intensos, sempre toca na ferida, os personagens são sensíveis e há uma explosão de sentimentos que por alguma necessidade foram abafados durante um tempo e de uma hora para outra sente-se a necessidade de colocá-los para fora. A interpretação da Liv está impecável
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- Blog Organizando o Caos.
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Produção: Katinka Farago
Realização: Ingmar Bergman
Autoria: Ingmar Bergman
Fotografia: Sven Nykvist
Música: Chopin, Bach e Händel
Tit. Original: «AUTUMN SONATA / HÖSTSONATEN»
Origem: Suécia/Alemanha - 1978
Classific.: M/12
SONATA DE OUTONO
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O histórico encontro de Ingmar Bergman com Ingrid Bergman num filme que é um portentoso exercício de representação
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Num presbitério de província, Eva escreve uma carta à sua mãe, Charlotte, uma pianista profissional que não vê há sete anos. A mãe chega e, após os primeiros momentos de afectividade, o encontro das duas mulheres muda de tom. Eva e Charlotte começam por discutir sobre a presença de Helene, a irmã mais nova e doente de Eva, que Charlotte não esperava encontrar em casa da filha. Depois, ao piano, mãe e filha voltam a confrontar-se sobre um prelúdio de Chopin, onde a mãe impõe a sua superioridade e virtuosismo. Eva lança-lhe várias acusações e Charlotte toma, inesperadamente, consciência da sua incapacidade afectiva em relação às filhas.
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Com "Sonata de Outono" o mestre Bergman regressa a temas dominantes na sua obra, como é o caso dos dolorosos confrontos no feminino. Neste caso, entre uma mãe e uma filha que se envolvem numa longa noite de acusações, revelações e amargura. Uma noite de insónias que explode num turbilhão de amor, ódio, desprezo e ternura. Uma longa noite de ajuste de contas emocional que Bergman filma com sufocante rigor, a que a violência verbal acrescenta um estranho e fascinante suspense. Uma admirável realização de Bergman que volta a deter-se no rosto, no olhar e nos gestos de duas mulheres, juntas numa longa jornada através da noite, através da alma e sobre as suas amargas memórias. Tudo isto, servido pela magistral fotografia de Sven Nykvist e, sobretudo, pelo histórico encontro do mais célebre cineasta sueco de sempre com a maior vedeta sueca de todos os tempos, que voltava a representar na sua língua materna pela primeira vez em quarenta anos. Bergman dirigindo Bergman e Liv Ullmann num portentoso desafio de representação.
GÉNERO:
Filmes - Drama
INFORMAÇÃO ADICIONAL:
FICHA TÉCNICA:
Duração: 89m (cor)Produção: Katinka Farago
Realização: Ingmar Bergman
Autoria: Ingmar Bergman
Fotografia: Sven Nykvist
Música: Chopin, Bach e Händel
Tit. Original: «AUTUMN SONATA / HÖSTSONATEN»
Origem: Suécia/Alemanha - 1978
Classific.: M/12
Com: Ingrid Bergman, Liv Ullmann, Lena Nyman, Halvar Bjorn, Gunnar Bjornstrand, Erland Josephson, Linn Ullmann, Kmut Wigert, Georg Lokkeberg, Arna Bang-Hansen.
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TEATRO 2 A 25 NOV SONATA DE OUTONOde INGMAR BERGMAN SALA PRINCIPAL M/16 Quarta a Sábado às 21h00; Domingo às 17h30 SinopseSESSÃO COM INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA 18 NOV Domingo às 17h30 . O instinto maternal é uma mentira ou Sonata de Outono. Mãe e filha encontram-se depois de sete anos de separação. A mãe, Charlotte, é uma pianista mundialmente famosa, já sexagenária e ainda no auge da sua carreira. Uma mulher capaz de interpretar as mais delicadas composições de Chopin ou Beethoven, mas sempre incompetente ao tentar interpretar a própria filha, Eva. A Eva nenhuma palavra ou gesto lhe passou despercebida ao longo da sua vida, especialmente se estas palavras e gestos vieram da mãe. Considera-se “filha de uma mãe que nunca fica frustrada, decepcionada ou infeliz”, definição que, mesmo irónica, a marcou para sempre, uma vez que Charlotte lhe impôs doses equivocadas de felicidade e segurança. Casada com Viktor, um pastor protestante passivo e observador, ela vê o marido como um amigo, sendo, como é, incapaz de acreditar no amor. Helena, a irmã mais nova, sofre de uma doença degenerativa, o que afastou sempre de si a mãe. Neste regresso, Charlotte é obrigada a confrontar-se com o facto de as duas irmãs viverem juntas. Bergman destrói a convenção das relações afectuosas entre mães e filhas. A dor é a personagem central deste huis-clos que nos sufoca pela sua dureza. . FICHA ARTÍSTICA Co-produção: SLTM ~ Escola de Mulheres-Oficina de TeatroTexto Ingmar Bergman Tradução Fernanda Lapa e Jonas Omberg Encenação Fernanda Lapa e Cucha Carvalheiro Cenografia e Figurinos António Lagarto Desenho de Luz Mário Bessa Selecção Musical Nuno Vieira de Almeida Elocução Luis Madureira Assistência de Figurinos Catarina Varatojo Assistência de Cenografia Pedro MiraInterpretação Fernanda Lapa, Ana Bustorff, Virgílio Castelo e Marta Lapa |
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