041. DEU MEIA-NOITE
Deu meia-noite
és livre
os guardas olham as montras
vêem o preço dos coturnos
e dos lenços
não mais se lembrarão de ti
só se o luar nascer
ou a manhã
ou se gritares
António Reis - Poemas Quotidianos, pág. 7, Porto, [1957].
és livre
os guardas olham as montras
vêem o preço dos coturnos
e dos lenços
não mais se lembrarão de ti
só se o luar nascer
ou a manhã
ou se gritares
António Reis - Poemas Quotidianos, pág. 7, Porto, [1957].
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