.
.O tempo vive, quando os homens, nele,
se esquecem de si mesmos,
ficando, embora, a contemplar o estreme
reduto de estar sendo.
O tempo vive a refrescar a sede
dos animais e do vento,
quando a estrutura estremece
a dura escuridão que, desde dentro,
irrompe. E fica com o uivo agreste
espantando o seu estrondo de silêncio.
Fernando Echevarría, in "Sobre os Mortos"
Data: 2008/10/15 01:14
http://www.citador.pt/poemas.php?op=10&refid=200810150114
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário