Tempo em Setúbal

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Eu gosto deste blog. E você?

«Lídia», tens aqui textos interessantes e poderias re-editá-los no (...)
Bjo
VM
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3 comentários:

Lídia disse...

Eu também gosto

27 de Fevereiro de 2008 1:09

«Lídia» disse...

Apesar da raiva que tenho de ele não me deixar entrar no original, continuo a gostar dele e neste momento tenho vontade de chorar
Tenho raiva, uma grande raiva.
Aqui está um bocado da minha vida


«Lídia» disse...

Victor:
Por favor acaba com este blog.
Entrei nele agora e fiquei triste muito triste.
Foi criado numa altura de grande emoção.

(....)

Victor, não acabes com os teus Blogs, acaba com este por favor.
Bj

«Lídia»

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Nota para a «Lídia»
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Desde 1 de Março de 2008 e até hoje (8 de Junho de 2008) só eu e a «Lídia» tínhamos acesso a este blog.
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Hoje voltou a ser público. Todos os escritos da «Lídia», alguns muito belos, desapareceram deste blog.
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DECLARAÇÃO

Maria do Mar, Maria Papoila, Maria dos Mil Sóis Rendilhados, Maria Vai com as Outras, Joana Princesa com Sabor a Cravo e Canela, Musa D'Ante, Joana da Côr do Trigo em Flor ou Joana Ratinho são personagens talvez verdadeiros mas com nomes inventados. João Bimbelo, João Baptista Cansado da Guerra ou o Conde Niño são personagens e como tal não existem. Se existissem, então eles não estariam de parabéns por qualquer delas. Mas elas, talvez os merecesssem, apesar de inventadas pelo escriba, a quem teriam deixado para trás :-)
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Talvez porque o escriba, embora malabarista do verbo bordejando a chama, pouco valor teria nas histórias que inventava com a liberdade, engenho e arte que a todos os escribas é permitido.
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Victor Nogueira aka Kant_O_XimPi.Manog

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PS – Mais declara o escriba que não costuma ficar a chorar pelo leite derramado e do passado procura reter apenas aquilo em que foi feliz. O resto, o resto são «estórias», como agora se diz.

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Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).
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Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
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Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
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De Fernando Nogueira Pessoa

Sem comentários:

Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL