... com indicações de algumas das fotos que tirei, para depois identificar
Lisboa (Olivais Velho)
Travessa do Adro (c/ cruzeiro do sec. XVII e a Igreja com talha dourada e madeira azul)
F.A.Gouveia, com casa de habitação, mandou edificar o bairro operário de casas térresa na rua que vai desembocar no adro da igreja.
Cabeço de Vide
Vasto rossio onde se localizam a Capela do Espírito Santo e um cruzeiro em mármores encimado por uma figura de Cristo e outro da Pietá.
Estação da CP com azulejos figurativos.
Importantes vestígios arqueológicos (anta, necrópole, menir e parque megalítico)
Arraiolos
Ruas estreitas e labirínticas.
Rua dos Arcos
Travessas do Castelo, do Quebra-Costas
Elvas
Imponente aqueduto da Amoreira. Cidade fortificada e cercada de muralhas.
Pavia
Anta transformada em ermida católica.
1998.01.14
Óbidos
Fotos - frontaria da igreja de S.Pedro (barras pretas) e azulejos da igreja da Misericórdia
1998.01.17
Malveira
CP - azulejo antigo mas sem imagem
Bombarral
CP - azulejos bonitos, figurativos
Outeiro
CP - azulejos bonitos, figurativos
Dois Portos
CP - azulejos não figurativos. Igreja com torre sineira, casa térreas.
Mafra
CP - azulejos figurativos
Sabugo
CP - azulejos não figurativos
Óbidos
No cruzeiro, inscrição - D. Afonso Henriques acampa com as suas tropas para vigiar. É .... Torre Velha e Torre Luminosa. Por aí conseguiu entrar e fazer sinais de luzes.
A Igreja de Santa Maria tem pinturas de Josefa de Ayala, também conhecida por Josefa de Óbidos, porque viveu entre a Capeleira e Óbidos.
1998.01.31
Vila Fria
Fonte do Isidoro da Costa
fonte com azulejos de figura avulsa
capela da quinta
Leião
casas
sede do PCP
jardim escola
chaminé
Barcarena
Capela de S.Sebastião
Quartel de Bombeiros
Agência funerária
cruzeiro
1998.02.01
Laje
ruas estreitas como nos bairros medievais
casa de pedra na rua da Pedregueira
Entre Laje e Cacilhas - vistas da ribeira, do aqueduto e da mãe de água
1998.02.07
A dos Negros
Couto
1998.02.08
Santa Catarina
Vimeiro
Évora de Alcobaça
Turquel
Alcobaça
1998.02.09
Foz do Arelho
Serra do Bouro
Casal Celão (eira)
Salir do Porto
S.Martinho do Porto
1998.02.21
Alcobaça
fotos ao Mosteiro e à azenha do rio Baça e ao Rio Alcoa
Maiorga
Largo do Pelourinho
igreja e fontanário
portal manuelino na antiga igreja da Misericórdia (ou do Espírito Santo, que foi escola de música), ao lado da igreja matriz
loja com postais da terra, facto inédito
Cós
1998.02.22
Maiorga
fotos ao chafariz, obra da ditadura, rua 25 de Abril, fachada com navio Afonso de Albuquerque (azulejos)
Póvoa
foto casa com flores, do cão e casa antiga
Alqueidão
foto de igreja
????
burro pastando no campo
Cós
Ermida de Santa Rita
Torre (ou Montes?)
Alpedriz
Juncal
1998.02.23
Nossa Senhora do Amparo
igreja
Serra del Rey
fotos a igreja e ruínas de adega com engenho
Coimbrã
cruzeiro
Consolação
Geraldes
1998.02.24
S Martinho do Porto
cavalo no altar mor
Serra do Bouro
estação da CP, em madeira
1998.05.01
Lisboa
- Marvila
Largo com urinol e armazéns Abel Pereira da Fonseca
- Beato
- Vila Brás
Roupa estendida atravessada na rua, em estendal de prédio ao prédio fronteiro
Zona agrícola com azinhaga serpenteante (foto da paisagem)
- Madre de Deus
Convento do Grilo
Manutenção Militar
- Beato
Calçada do Duque de Lafões ruas estreitas com casas degradadas
Bombeiros do Beato e Olivais com as viaturas na rua
Na rua da Manutenção - edifício de pedra “romântico”
1998.05.16
Lisboa
- Lapa
fotos na rua das Praças
1998.05.17
Lisboa
-Lapa e S.Paulo
FOTOS :
casa arruinada e mercearia na rua de Buenos Aires
rua da Belavista
- rua do Sacramento à Lapa - muitos palacetes e casas senhoriais recuperadas
rua Ribeiro Sanches
rua do Prior
travessa do Pé de Ferro
rua de S. Bernardo - azulejos com relevo, azuis e muitas janelas com gelosias
azulejo de farmácia na rua de S.Paulo
rua da Boavista - azulejo da esfera armilar e da casa dos parafusos e da própria rua
Bairro Alto
ruas rectilíneas, ortogonais, com prédios de dois pisos e varandas de sacadas na rua Luísa Todi
Príncipe Real - foto
rua D.Pedro V - foto varanda “espanhola”
Av. Almirante Reis - FOTOS A TIRAR
fachadas com azulejos a fotografar
72, 85, 75, 38 (creche), 37, 30 (viúva Lamego), 15, 6, 2
Martim Moniz (frente ao Hotel Mundial)
FOTOS TIRADAS
R. Fanqueiros, nº 88/90 - confecções para fatos, já tirada
Av. Marginal nº 61/65
Dafundo, nº 80 - já tirada
Alcântara - Praça da Armada, chafariz e flores - fotos tiradas
1998. xx. xx
Sapataria
Almargem
Sobral do Monte Agraço
Gazundeia (?)
1998. xx. xx
A8
km 37.5 - casas à beira da AE
km 35 - construção cilíndrica, junto à antiga portagem
km 26 - casa arruinada com árvore
km 25 - árvores e postes de alta tensão
1998.XX.XX
Mina - entre Caxias (ou Cacilhas?) e Sassoeiros
Quinta da Belavista
Quinta no largo com casa
largo Vasa d’Orey
Rua Júlio Silveira - casa com dois pisos e enfeites
Estrada da Mina - Bairro da Mina - mãe de água
rua do Comércio
rua da Liberdade
Rua Marquês de Pombal
1998.06.03
Pegada/Pinhal
Ruas da Ponte, da Estação, das Lezírias, Fundadores do Pinhal, da Cerca e Largo de Sant'Anna (onde está a capela)
Aljubarrota
No túmulo a estátua jacente está coberta, "dormindo", com a cabeça destapada, sobre a arca tumular. O interior da igreja foi remodelado, em estilo "moderno". Reconstruções do povo e do respectivo pároco em 1911 e em 1972. Conserva os altares-mores e laterais do século XVIII.
S. Miguel de Aljubarrota
Museu - instalado num edifício com forma como se fora torre de assalto a castelo medieval. Para a direita, até às covas do lobo, oliveiras e alguns poços. Aqui, uma capela gótica, descaracterizada, conservando o altar mor ameado e arcos góticos. As covas do lobo eram buracos escavados no solo com regularidade, disfarçados, para deter a cavalaria castelhana. Um memorial em baixo relevo evoca a batalha e um rancho de mulheres "orientadas" por um homem cuidam da relva enquanto um rebanho de ovelhas pasta mais além. Tudo isto tem um ar muito "bucólico", sem o fragor da batalha ou o ruído dos automóveis que mais além passam apressados a caminho da Batalha. O Museu possui alguns elmos e armas, mas a maioria do seu espólio são mapas explicativos e quadros sinópticos. Esperava mais!
Batalha
A vila está cheia de turistas e crianças, estas de bibe e de balão na mão. O artesanato está presente em muitas lojas, constituído por peças para turista comprar. No largo onde estão as esplanadas uma exposição de espantalhos. Nada disto tem a ver com o sítio por alturas do século XV ou mesmo com o século passado, "retratado" nuns postais reproduzindo desenhos dum tempo em que por aqui corria um riacho pelos campos descampados mas com vegetação e o povo era uma formiga na imensidão do edifício do mosteiro.
1998.06.03
Braga
Na AE Norte - no norte vêm-se os campos verdes pontilhados de habitações. Terrenos cultivados, por vezes em socalcos.
Muita confusão na parte nova.
Estação ferroviária perto do centro histórico, que agora ficou excêntrico face ao desenvolvimento urbano. Porta Nova, dando acesso ao centro histórico e ligando a outra praça, no outro extremo. Edifícios característicos, predominando o granito nos cantos ou em todo o edifício, e janelas de guilhotina. Ruas relativamente largas. Fachadas em pedra trabalhada, poucas c/ azulejos. Sé com duas torres sineiras, não com telhados mas sim com espécie de coros. Obras em parte da parte velha -» calcetamento -» rede de ferro coberta com cimento. Tábuas para peões passarem.
Hotel da Estação - música, TV, bar, estacionamento, WC privativo, pequeno almoço variado e à discrição.
Fonte do Pelicano: estátuas excêntricas jorrando água para o centro.
Largo do Conde de Agrolongo - em tudo o que é beiral e cornija dormem pombos à noite. Estátua de bronze com verdete, do Marechal Gomes da Costa, olhando em frente, botas de cavalaria, o pé direito sobre uma pedra, em pose de caçador, pingalim na mão direita - resistiu ao 25 de Abril, tal como a ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de Xira. Lar do Conde de Agrolongo, emigrante no Brasil no século XIX
Aqui foi o antigo campo da vinha, rectangular, com enorme edifício numa face, noutra uma igreja e convento e nas duas restantes casas como no Porto antigo. Edifício "moderno", dissonante, espelhado, no centro, da Pizza Hut. Estacionamento subterrâneo. Janelas com molduras brancas de madeira, trabalhadas.
No alinhamento da avenida central, arborizada, lá ao fundo, o monte verdejante do Bom Jesus. Nesta avenida edifícios pesados, de granito. Um tem dois cães alados. É a rua das sapatarias e da moda. Café Sporting em frente à Casa do Benfica. (Note-se que perto do Hotel da Estação fica o Café ... Benfica).
Em vez de adufas as janelas têm gradeamento de ferro trabalhado até meia altura.
Fonte do Raio - acesso temporariamente interdito, por motivo de obras. Nas fotografias parece-me esteticamente desinteressante. Só vi verdura e o rumor de água a correr. Ao lado será instalada a videoteca municipal, num edifício também em obras. A seguir ao edifício "rocaille" fica o Largo Carlos Amarante - 2 igrejas - uma pertencendo ao antigo Hospital de S.Marcos - e uma fonte estilo obelisco.
Não há livrarias no Centro, onde se situa a Universidade do Minho (!). Igreja do Carmo, insólita com a sua torre sineira central. Igreja da Senhora a Branca, com azulejos na fachada - no interior o padre celebra a missa para um único assistente, um miúdo. Igreja de S. Victor, com duas estátuas na fachada, talha dourada no interior, azulejos historiados; a assistência à missa é mais numerosa.
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Rua dos Chãos, 48/50. Igreja de S. Vicente (fachada e interior). Rua de S. Marcos (Casa das tábuinhas) Porta de S.Tiago e Igreja dos Jesuítas, despojada face ao barroquismo da maioria das restantes igrejas.
Rua D.Frei Caetano Brandão - casa com torre "romântica" + 3 casas.
À confusão da cidade moderna, o sossego do centro histórico merece referência. O que deveria ser talvez designada por Rua Direita dá origem às ruas D. Diogo de Sousa e do Souto, ligando respectivamente o Campo das Hortas (e Arco da Porta Nova) ao Largo do Barão de S. Martinho (Café a Brasileira) e à Praça Central. Paralela, uma rua mais pequena, de D. Paio Mendes, no topo da qual se encontra a Sé, como que “encravada” nos edifícios. Fundada pelo Conde D.Henrique e anterior à fundação de Portugal, foi embelezada por sucessivos arcebispos que nela também queriam deixar marca e memória, numa simbiose de vários estilos, desde o românico ao gótico passando pelo barroco.
Contudo nem sempre os resultados terão sido os melhores: o actual claustro é pobre, o frontal do altar mor, em pedra de anção, com delicadas e expressivas figuras, é apenas uma parte do primitivo que se perdeu, os túmulos dos fundadores do condado portucalense foram desalojados para que o sítio albergasse a nobre capela mortuária dum bispo. Também o claustro não tem grandeza, substituindo o primitivo românico, e nele se encontram várias capelas tumulares, entre as quais as de D.Teresa e D.Henrique. Aliás são de referir pela sua beleza os túmulos do Príncipe D.Afonso (gótico-flamengo), do conde D.Henrique (sec. XVI), do Bispo D.Gonçalo Pereira (séc.XIV). Por um pátio exterior acede-se à chamada capela de S.Geraldo, sob cuja arca tumular se encontra o corpo incorrupto do bispo homónimo.
O recheio do museu de arte sacra anexo é exemplificativo do luxo e sumptuosidade que cercavam a maioria dos bispos bracarenses, contrastando com a pobreza doutros bispados como os de Castelo Branco ou da Guarda.
desenvolver - claustros, capelas, azulejaria, túmulos, museu de arte sacra
Na praça do Município destaca-se o barroquismo do edifício dos Paços do Concelho tendo defronte o antigo edifício do Paço Episcopal, hoje arquivo e biblioteca municipal. No interior do edifício municipal painéis de azulejos representam e perpetuam a memória de monumentos já desaparecidos. A praça, outrora dos Arcebispos e depois dos Touros, das touradas a que os prelados assistiam das sacadas do seu palácio, é hoje ajardinada, com a Fonte do Pelicano ao Centro. Outra Fonte se encontra no Largo do Paço, quase defronte da Igreja da Misericórdia e numa reentrância da Rua m. Diogo de Sousa. Aliás fontes é que não faltam no centro histórico. Não faltam fontes e largos, diga-se em abono da verdade, consequência da demolição de prédios que atravancavam a cidade e os caminhos, cada bispo procurando fazer mais, melhor e mais lindo que o seu antecessor.
Na referida rua do Souto, ladeada pelo comércio, se realiza pela Semana Santa uma impressionante procissão, com homens vestindo de negro, encapuzados, batendo matracas e transportando fogaréus. Ou não tivesse sido Braga conhecida como a Cidade dos Arcebispos ou a Roma Portuguesa.
Para lá da Praça do Município, a NNE, um novo jardim, de Santa Bárbara, florido, com fonte e ruínas góticas. (foto à rua Eça de Queiroz, nocturna). Para NNO o Campo de Agrolongo, outrora da Vinha, onde coexistem edifícios antigos com mobiliário urbano moderno e, ao centro, um dissonante edifício espelhado para mais um restaurante de “pronto-a-comer de plástico”. Espelhos de água e esculturas de pedra, abstractas, convivem com uma estátua do General Gomes da Costa, de botas de cavalaria, que daqui partiu em alegre passeata até Lisboa onde ajudou a pôr termo à I República, substituída pelo Estado Novo, inspirado no fascismo italiano. Nesta praça destacam-se um longo edifício, o asilo do Conde de Agrolongo, de seu nome José Francisco Correia, “brasileiro” enriquecido de torna-viagem que desta maneira perpetuou a memória do seu nome e da sua existência, doutro modo condenados ao anonimato. E mais igrejas, como as do Salvador e o convento do Pópulo.
Do castelo, demolido em 1906, restam apenas três torres, uma delas a de Menagem, pouco visível, por detrás do edifício de arcarias que dá para a Praça Central onde começa a Avenida dos Combatentes, onde se construiu a cidade dos séculos XIX e primeiro quartel do seguinte. Mais para cima, na rua dos Chãos e na rua de Santo André as fachadas das casas estão recobertas de azulejos polícromos, contraste com a escuridão pesada dos edifícios de granito. Mas também na parte velha a Casa dos Coimbras, deslocada do seu chão primitivo, é um contraste, com as suas paredes brancas, os cunhais de cantaria e as janelas manuelinas profusamente decoradas, as suas singelas portas góticas. (1)
Perto a Casa dos Crivos ou das Rótulas, com a fachada coberta de janelas de madeira de tabuinhas ou gelosias, que outrora - nos séculos XVII e XVIII seriam comuns, artefacto mais para proteger as mulheres dos olhares indiscretos dos passantes do que propriamente para aliviar dos rigores da quentura estival, atendendo ao clima da região. O nome da movimentada rua em que se encontra, de S. Marcos, (fotos) resulta do facto de desembocar no Largo Carlos Amarante, antigo Campo dos Remédios, da igreja e convento homónimos demolidos, onde se encontram ainda várias igrejas, uma delas do hospital de S. Marcos e outra de Santa Cruz, com fachada granítica barroca profusamente decorada. Diz a lenda que quem encontrar rapidamente os dois galos esculpidos na fachada mais depressa se casará.
Perto fica o Palácio do Mexicano ou Casa do Raio, obra prima do rocaille, que surpreende pelo azul forte da sua fachada barroca, nesta cidade granítica de pedra escura e pesada. Não podemos visitar a fonte romana do Ídolo ou do Raio, por se encontrar o respectivo espaço em obras.
Não há na cidade velha memória dos saborosos topónimos de outrora. Reparo apenas nas Ruas das Capelistas, dos Chãos e da Violinha, esta estreita e adossada ao que resta da antiga muralha, tão estreita que o sol nela não penetra e os vizinhos se tocam com os da fachada defronte.
Contrastante e prosseguindo a viagem a partir da Fonte do Ídolo, desembocamos na Avenida da Liberdade, oitocentista, que parte da Avenida dos Combatentes. Naquela apenas trânsito e bulício, nesta o relativo sossego duma longa placa central ajardinada, na qual se encontra um coreto.
98.06.07
Igreja de S.Frutuoso
Situada nos arredores de Braga, na freguesia de S. Jerónimo do Real., o que resta da capela bizantina são a cúpula e uma das quatro naves. .Adossada uma igreja mais recente, do convento de S.Francisco, em cujo coro está um cadeiral renascentista proveniente da Sé de Braga. Não é permitido tirar fotos - o que de resto sucede na maioria das igrejas do Norte, por decisão dos respectivos párocos. No exterior um cruzeiro e uma fonte de carranca.
Vila Verde
Trata-se duma povoação sem edifícios notáveis, atravessada por comprida avenida arborizada, o Largo da Feira, em cujos arredores se situam muitos vestígios castrejos.
Amares
Trata-se dua vila sem interesse relevante. Cemitério perto de Amares, a caminho de Vila Verde (Foto?)
Nomes de povoações curiosos: Pico dos Regalados, Alívio
Arcos de Valdevez
Nestes campos se travou uma batalha entre D.Afonso Henriques e o rei de Leão que este perdeu, tendo o armistício então firmado sido confirmado pelo tratado de Zamora, que reconheceu a independência do Condado Portucalense.
Rio Vez. Pelourinho. Igreja Matriz (interior). Rio serpenteante, com solar ao fundo.
Largo João Verde, poeta que defende a união da Galiza com Portugal, sentimento muito expandido nesta zona. No terreiro Igreja de N. Sra da Cepa (ou da Capa?), Igreja da Misericórdia e Casa do Terreiros ou dos Silveiras. Lá em baixo o Paço do Giela, com sua janela manuelina e torre com ameias (que não fotografei), no meio do arvoredo duma herdade e à beira-rio.
Pelourinho manuelino de autoria do canteiro João Lopes o Velho, que também construiu os chafarizes de Caminha e de Viana do Castelo.
Alameda/parque arborizado à beira rio (na gíria local o Trasladário). História da chávena do café - vendida num lado, negada noutro, oferecida num terceiro.
Igreja do Salvador (talha dourada)
Do outro lado do rio um cruzeiro - do Senhor dos Milagres - e casa brasonada.
Caravana festiva do F.C.P. Feira do Livro, pouca frequência, livreiros locais, sendo um alfarrabista de Braga.
Torre da Igreja da Lapa e candeeiro. 1º Cruzeiro (misericórdia), 2º Cruzeiro (Junto à casa da Ponte)
Mosteiro de Castro (século XII), perto de Arcos de Valdevez. Românico, porta lateral, torre sineira, talha dourada e muitas imagens. Cheiro a bafio.
Ponte do Porto, sobre o rio Cávado, estreita, engarrafada, com semáforos para controlar o trânsito. Um autocarro recua. Casa com mirante, à beira da estrada, estilo coreto quadrado.
Autocarros da Lidl carregam pessoas.
Solar da Brejoeira (sec. XIX) estilo "castelo" francês, na estrada Arcos de Valdevez/Monção, a 6 km a sul desta povoação, com extensa vinha defronte, do outro lado da estrada, ambos protegidas pela GNR. Edifício do “risco” do arquitecto Carlos Amarante, que em Braga tem vasta obra.
Monção
Conservam-se troços das muralhas medievais e baluartes seiscentistas. Muita da pedra utilizada nos edifícios da vila provém da demolição do castelo da Lapela, na estrada para Valença, de que resta apenas a Torre homónima.
Casa brasonadas, mas em ruínas. Vista do Rio Lima.
Estátua e Praça Deu-La-Deu Martins, mulher do Alcaide que lançou aos esfomeados espanhóis sitiantes os últimos pães, levando estes a levantar o sítio por pensarem que a vila estaria em condições de resistir-lhes durante muito mais tempo. Aliás uma outra mulher teve também papel de relevo num outro cerco dos castelhanos, mas sem o êxito daquela, mas conseguindo que aos derrotados fossem prestadas honras militares pelos invasores.
Junto ao rio e para lá da muralha "corre" a Alameda Humberto Delgado. Guarita e busto ao poeta luso galaico João Verde: Vendo-os assim tão pertinho | A Galiza mailo Minho | São como dois namorados | que o rio traz separados || Quase desde o nascimento | Deixá-los, pois, namorar | Já que os pais para casar | Lhes não dão consentimento.
Valença
À noite.
Tuy
Muitos jovens e animação nas ruas, durante a noite.
98.06.08
Braga
1998.06.10
Porto
Chafariz da rua Escura na Rua de S. Sebastião.
Sé do Porto.
Casa gótica do Beco dos Redemoinhos.
Barredo.
Portal da Igreja de Santa Clara.
Passadeira para peões que os carros não respeitam, nem mesmo os da PSP.
Rua 31 de Janeiro - portas arte nova.
98.06.11
Monção
Grande parte das muralhas forma arrasadas no sec XIX.
Festa arraial. Fogo de artifício. Actuação do grupo musical Ourominho, segundo o programa das Festas do Corpo de Deus (10/14 Junho)
Rua Direita - arco e porta manuelina, com brasão de armas.
Igreja matriz romano-gótica.
Terra da Deu-La-Deu Martins, com nome em largo e estátua noutro e representação no brasão, no cimo da torre de braços abertos lançando dois pães (aos sitiantes castelhanos).
Viana do Castelo
Igreja matriz, pórtico e GNR a cavalo.
Edifícios arte Nova (Electro Viana). Casa do Agorreta (?)
Capela de S. Bom Homem (?) - não fotografei.
Aqui fica o Centro Comercial doutra descrição, na Praça 1º de Maio.
A construção da avenida dos Combatentes, ligando a estação ferroviária ao rio, rasgou e dividiu a parte antiga. Trata-se duma artéria novecentista dos anos 30, bordejada de edifícios contemporâneos, encobrindo a cidade antiga que se estende para oriente e, sobretudo, para ocidente. Cidade antiga de ruas desafogadas e não tortuosas, como que dispostas numa malha ortogonal e despertando uma sensação de agradabilidade, com casas brancas de dois pisos, algumas solarengas. A Praça da República (antigo Campo do Forno e depois Praça da Rainha) é o centro comercial e cívico, com as suas esplanadas e onde sobressaiem o chafariz quinhentista e os edifícios dos antigos Paços do Concelho (gótico), em cujo piso térreo se vendia o pão, e da Igreja da Misericórdia, de aspecto insólito com as suas varandas colunadas, como se de camarotes se tratassem para assistir a um qualquer espectáculo teatral. Perto ficam a gótica Sé Catedral, com o seu portal românico com imaginária ligada à vida de Cristo, e um edifício coevo, a Casa de João “O Velho” ou dos Arcos, na antiga Praça Velha ou da Matriz, destacando-se da frontaria das casas vizinhas e assente em alpendre; será este talvez o mesmo que instituiu o Hospital Velho, situado na Praça da Erva. No adro da Sé assistimos ao render da guarda pela GNR a cavalo, perante muito povo e basbaques.
Da toponímia antiga tenho notícia do Campo do Forno e da Praça das Couves, rebaptizadas. Mas também se podem referir a Rua do Poço, típica, e onde se situa outra antiga casa, renascentista, a de João Jácome de Lunas, para além do que terá sido uma sede da Inquisição. Esta rua do poço que abastecia a cidade fortificada termina na Praça da Erva, onde encontramos um chafariz. A origem deste topónimo, “da Erva”, que também se encontra em Braga, terá um sentido que desconheço. Será por outrora se situar em descampado onde proliferava a Évora? Mas para além desta persistem outras designações toponímicas com sabor antigo, como as ruas do Tourinho, do Hospital Velho, das Couves, Grande, da Carreira, da Bandeira, para não deixar de falar na Viela da Parenta.
À beira rio um passeio ajardinado e aprazível, para além das instalações portuárias.
Caminha
Praça com esplanada e chafariz, muito movimentada, onde se situam a casa gótica dos Pitas, armoreada e brasonada, e os Paços do Concelho. Aqui situam-se também a Torre do Relógio e a Igreja da Misericórdia (pórtico e arcadas laterais). Desta Praça do Chafariz parte a R. de S.João (com flores na calçada, exalando um cheiro adocicado e um pouco nauseante, após a procissão, com banda de música), ao fundo da qual se encontra a ábside da Igreja Matriz com pórtico interior, no interior das muralhas do século XVII. Esta igreja é gótica com elementos manuelinos e renascentistas. De realçar a porta manuelina lateral, profusamente decorada, bem como o trabalho lavrado de carpintaria do seu tecto.
Defronte do adro avista-se o estuário, coalhado de embarcações, e o Monte de Santa Tecla, do outro lado do rio, em Espanha.
Comerciante vende-me livro de poemas, com dedicatória. Tabacaria - Feira do Livro - painel "perpétuo" sem correspondência na realidade.
Da toponímia de referir as ruas do Meio e da Corredoura.
Vila Nova de Cerveira
À beira do rio Minho. Largo com esplanadas e muita gente, obelisco e canhões. Castelo/pousada (pequeno, com casas, igreja, pelourinho e antiga casa da Câmara no interior). Catedral barroca. Bienal de Artes.
Vilar de Mouros
Espigueiros. Igreja com Adão e Eva, em baixo relevo Célebre pelos festivais de música, o 1º realizado em 1972, um Woodstock à portuguesa. Bomba de poço. "Alminhas".
Portal do cemitério. Nova (?)
Situada na serra de Agra e atravessada pelo rio Coura, aqui proliferam os moinhos, azenhas e açudes, uma ponte medieval ligando as duas margens em que se situa a aldeia, célebre pelos festivais de música, o 1º realizado em 1972, um Woodstock à portuguesa.
Valença
Toponímia em conformidade com a qualidade de praça militar: travessas do Eirado, do Cantinho, da Feitoria, do Hospital Militar, do Hospital da Misericórdia, dos Artilheiros, largo do Governo Militar e rua dos Inválidos.
1998.06.14
Foz do Douro (?)
Edifício acastelado, neo-manuelino, na rua do Passeio Alegre. Na rua das Flores existe um alfarrabista, no nº 14, a visitar, com livros sobre Portugal.
Vila Nova de Gaia
A zona ribeirinha permite uma vista para a Ribeira no Porto, o casario subindo encosta acima até à imponência da Sé. Do lado de cá casas baixas, armazéns de Port Wine e muitas lojas de artesanato e bugiganga para turista comprar: adquiro um cachecol do FC Porto tetracampião para o Rui.
Prosseguindo a viagem, inflectindo à esquerda e subindo a rua, avisto uma casa “mourisca”, onde está a creche Emília Jesus Costa e o Asylo António Almeida da Costa. O Asylo tem na fachada dois baixos relevos, um com crianças gatinhando e outro com pessoas idosas alquebradas. No centro um medalhão com as efígies dos dois patronos. Na mesma rua e à esquina outro edifício mourisco, onde funciona a Misericórdia, classificado. Baixo relevo e janela na rua Alexandre Braga.
Grijó
Mosteiro com adro grande e arborizado. Na povoação realiza-se pela rua uma feira pobre, com arcos enfeitados.
Santa Maria da Feira
Castelo lá no cimo da encosta arborizada, frondosa, onde as pessoas deambulam calmamente. No sopé, no Rossio onde outrora se realizava a feira medieval, uma igreja e convento do Elói lá em cima, com acesso por ampla escadaria, com fontanário e cruzeiro cá em baixo. Neste Rossio arborizado se realiza uma importante romaria, a Festa das Fogaças. Aqui se situa um espigueiro junto ao Orfeão da Feira e um quiosque de ferro verde.
O "centro histórico" é pequeno, com uma rua pedonal e um largo com fonte a meio e edifício brasonado, onde também se situa o da Câmara: claro que falamos da Rua Direita e da Praça Velha.
S. João de Ovar
Casas ricas. Igreja com azulejos e um velho que cheirava a tabaco, que nos veio pedir uma moeda depois de nos indicar o caminho para Aveiro, saídos que estávamos da estrada principal. A cidade terá muitas casas revestidas com azulejaria, mas o adiantado da hora de passagem e o tempo disponível não permitem a sua busca e contemplação.
Estarreja
A estrada para esta povoação não tem bermas assinaladas, o que torna difícil a condução, caída que está a noite. As igrejas não têm nada de especial para o passante apressado. Existem muitos prédios altos e dois supermercados que se encontram por esse país fora: o Lidl e o Intermarché.
Salreu (?)
Numa rotunda uma casa arte nova, com caixilharia branca e paredes que parecem azuis.
Em Cacia, que cheira mal, atravessamos um rio, que deve ser o Vouga. Na paisagem sobressai o edifício duma fábrica, todo iluminado.
Aveiro
A povoação faz-me recordar a Póvoa de Varzim na parte antiga desta que ainda se conserva. É uma cidade muito iluminada, com bastante comércio e alguns edifícios antigos que resistiram ao camartelo e bordejam o canal principal. No largo do município os paços do concelho e a igreja da Misericórdia, entaipada por causa das obras, e a estátua dum tribuno do século XIX, pela indumentária. Noutro largo, onde está a parte nova, encontra-se o edifício da Sé (igreja do antigo convento de S. Domingos), com cruzeiro lavrado, para além do antigo convento de Santa Joana, hoje espaço museológico. Outro largo, onde se situa a polícia, possui uma igreja, um convento e uma casa com painéis de azulejos na frontaria, que não fotografo por falta de luminosidade. Trata-se duma cidade muito azulejador.
De Aveiro foi um poderoso Duque, assassinado por ordem de D. José por ser ameaça ao poder real centralizado.
1998.06.15
Nadadouro
Igreja e coreto, com vista para a Lagoa de Óbidos e outeiros em redor. A escola primária tem uma varanda com alpendre de colunas e frontão triangular, para além dum painel de azulejos alusivo a França Borges, que a vizinhança não me sabe esclarecer quem seja. É uma povoação limpa e airosa, mas os sanitários públicos não estão em conformidade, nojentos, mal cheirosos e partidos por vandalismo. Da toponímia registam-se as ruas da Paz, do Chafariz, do Poço da Bomba, do Cemitério, dos Casais de Baixo, dos Artistas, da Avé Maria ... Num recanto fotografo uma carro-triciclo antigo, com porta frontal, e o dono vem reclamar-me direitos de autor, pois era de sua propriedade, para além de propor-me a compra daquela relíquia museológica.
Serra do Bouro
A estação do caminho de ferro foi demolida, dela restando no terreno parte do chão cimentado e uma roseira abandonada. Resta apenas o edifício de madeira do que suponho tenha sido o armazém. Perto uma carroça antiga está abandonada no meio do campo, idêntica a outras alinhadas junto a uma povoação, à beira da estrada, de varais ao alto, uma delas com a caixa do correio, possivelmente para outrora recolher a correspondência ao longo do caminho.
1998.07.08/12
Covilhã
Lanifícios - encerramento de fábricas -» desemprego -» ruína de grandes capitalistas como os Campos Melo, que aprecem com placas em quase tudo quanto é sitio
Noite - polvilhada de luzeiros estendidos pela encosta íngreme. Lembra o Funchal, mas sem anfiteatro.
Castelo - desmantelado com o desenvolvimento industrial, designadamente para construção da pombalina Fábrica Real - persistem alguns troços de muralha no bairro medieval, com ruas estreitas, casas degradadas. Igreja de Santa Maria, com painéis de azulejos, pobres, algo naif
A cidade foi muito destruída pelo terramoto de 1755.
Praça do Município - O edifício antigo da Câmara foi desmantelado e substituído por estilo Estado Novo. Na praça, confusa, subsistem vários edifícios deste século, sem unidade. Implantado a meio, junto a capela, edifício modernaço, envidraçado, dissonante. Ficaria melhor o largo se fosse ajardinado mas está transformado em parque de estacionamento automóvel. Perto fica o que resta da antiga mouraria.
Jardim principal - com miradouro debruçado sobre a Serra. Igreja de S. Francisco (da estrutura gótica primitiva restam duas capelas tumulares). Monumento aos mortos da grande guerra.
Escadas do Castelo, dos Quebra Costas
Travessa do Castelo
Beco do Castelo, do Forno, da Alegria
Rua do Castelo, do Norte, do Postiguinho
Páteo dos Escuteiros
Pessoas prestáveis afáveis e sorridentes. Automobilistas esperam pacientemente pelos peões nas passadeiras
Insólito - ruas a descer não vão dar ao rio ou ao mar.
Serra
Granítica com vegetação rasteira nas encostas a sul.
1998.07.09
Covilhã
Capela de Santa Cruz - púlpito exterior e campanário
1998.07.07
Torres Novas
Rio Alviela, que atravessa a povoação em remansoso meandro, ruas estreitas e tortuosas, casas brancas. Não visito porque não encontro o caminho para o castelo nem lugar para estacionar no centro. Parque arborizado à beira-rio.
Constança
Sucessivamente ocupada por lusitanos, romanos, árabes e portugueses. Denominada Pugna Tagi (Combate do Tejo) em memória da derrota infligida aos lusitanos, Punhete ficou até lhe mudarem o nome para o actual.
Igreja matriz de N Sra dos Mártires, a 50 m de altitude, lá no alto. Rio largo com margens assoreadas. Fábrica na outra margem poluindo com fumo branco saindo das chaminés.
Jardim e parque à beira-rio. Casas pela encosta, com escadaria exterior. Ruas estreitas, ingremes, floridas, escadarias. No adro da enorme igreja matriz, lá no alto, um renque de casas térreas. Adjacente o cemitério. Casas brancas com barras amarelas. Povoação voltada para o rio, na margem deste existindo restaurantes, um “passeio” público e miradouro: aqui se juntam os rios Tejo e Zêzere.
Largo com pelourinho
Terra por onde terá andado Luís de Camões, desterrado por causa dos seus amores por D.Teresa de Ataíde.
Abrantes
Castelo iluminado sobressaindo no negrume da noite, insólito na sua muralha com arcaria adossada delimitada por duas torres por ela niveladas. No interior a Igreja gótica de Santa Maria do Castelo, que o adiantado da hora não permite visitar. Belo miradouro, com casais de namorados beneficiando da escuridão. Ruas estreitas, casas brancas com flores, como em Óbidos e Constança.
Largo no centro com escadaria e bonecos de pedra como se fossem transeuntes.
Muda-se para a margem esquerda do rio Tejo.
Alvega
Atravesso simplesmente, reparando nas casas com azulejos de fachada.
Gavião
De Alvega até aqui é tudo a descer, em curva e contracurva
Terra de ruas largas, ortogonais, casas sem nada de especial. Algumas já parecem Alentejo.
Barragem de Belver Muda-se para a margem direita do Rio Tejo
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Castelo Branco (1/2)
Pertenceu à Ordem dos Templários.
Entro na cidade noite adiantada e um automobilista, atravessando a parte nova, deasafogada e ajardinada, conduz-me até ao centro histórico.
Muitos jovens pelas ruas, à noite. Na parte medieval ruas estreitas e íngremes, sem saída para o carro no topo. Mulher à janela, de madrugada, diz-me que para cima não tem saída. Para trás não posso voltar e para a direita não posso curvar, que as ruas são estreitas. Dou a volta mais acima e desço, acenando à mulher que corresponde.
Não é uma cidade monumental, nem de palácios nem de igrejas. Aliás a própria Sé, de fachada “pobre”, teve de ser paga a expensas do Bispo, que deste modo se arruinou. Casas brancas com cantaria de pedra. Sé granítica, “pobre”, no largo com busto de Vaz Preto, onde se situam casas solarengas como a dos Caldeira, dos Garrett e dos Tavares Proença e a Sé, cujo patrono é S.Miguel, edifício despido e sem imponência. Jardim junto à Misericórdia. Foi aqui que estive em 1975 (jardim com gradeamento). Cruzeiro floreado. Não encontro o caminho para o castelo. Jardins do Paço Episcopal, cheios de estatuária de pedra, espelhos de água, o antigo edifício do Paço transformado em Museu. A estatuária de granito reproduz reis de Portugal e Apóstolos, as Virtudes Cardiais e Teologais, os Signos de Zodíaco, figuras mitológicas, entre outra variada e ecléctica palafrenária numa simbiose de sagrado e de profano.
Ando perdido pela rua do Arco e pela rua da Misericórdia para encontrar o castelo, em ruas estreitas, de acentuado declive e de sentido único, com fim numa escadaria e retorno em marcha a ré. (2) Como em muitas povoações, extinta a função primitiva, o castelo e as muralhas foram demolidos pedra a pedra, reaproveitada para edificação de casas particulares.
Praça Velha, o único largo do burgo medieval, com primitivo edifício da Câmara, de escadaria e balcão, defronte do antigo Celeiro da Ordem de Cristo. Na fachada do Domus Municipalis, sobre a porta principal, um campanário no qual existia um sino que anunciava a hora de encerramento das portas da cidade medieval: o acesso ao 2º piso faz-se por ampla escadaria exterior que culmina num balcão.portas. Ao lado para cima a rua ingreme, ao lado, para a direita, passando por baixo do Arco do Bispo (ou da Porta do Pelame) e pela rua do Arco, vou dar à igreja de Santo António (ou da Misericórdia Velha), na rua da Misericórdia (?) Por esta zona, em ruas estreitas, se encontram variadas casas solarengas e múltiplos portais manuelinos, de desenho não muito elaborado.
Toponímia: Ruas da Misericórdia, (como não podia deixar de ser), do Muro, do Relógio, do Forno do Tostão, dos Oleiros, dos Prazeres, dos Lagares, dos Ferreiros, dos Chorões, do Sobreiro, da Graça, dos Peteleiros, Nova, dos Cavaleiros, dos Passarinhos. Já não encontro referências às antigas Ruas da Corredoura, do Relógio, dos Cavaleiros, do Muro...
Praças Velha (hoje Largo Luís de Camões) e da Palha.
Travessas dos Oleiros, da Palha, da Ferradura e Arrabaldes dos Açougues e dos Oleiros.
Túnel da Gardunha
1,5 km
Fundão (1/2)
Esta povoação teve um maior desenvolvimento a partir da fixação dos judeus nos finais do século XV. Praça Velha - Igreja matriz e igreja (da Misericórdia?) com púlpito exterior, com a forma dum cálice. Palacete com brasão de armas na Rua da Misericórdia. Nesta praça confirmar se a foto é da casa de dois brasões e, neste caso, trata-se da casa de D.Luís Brito Homem, que foi bispo de Angola e do Maranhão.
Junta de freguesia em edifício de antiga escola primária Conde Ferreira. 1998.07.09
1998.07.09
Serra da Estrela
Muita casa abandonada e arruinada na encosta. Encosta agreste, despida, com estrada serpenteante embora com guardas, bordejada por enorme precipícios, como na Madeira. Grandes e rudes afloramentos graníticos, um deles parecendo uma tartaruga. De repente um sítio frondoso com grande casa arruinada (hotel ou sanatório?)
Penhas da Saúde
Pequenos chalets.
Nos ouvidos começo a sentir a pressão e o zumbido das altitudes. Na encosta um memorial aos trabalhadores mortos na construção da estrada.
Torre
Zona ventosa, com vegetação raquítica.
Duas construções, de forma cogumélica, que pertenceram ao Centro de Radares da NATO que funcionou aqui até 1971. Centro Comercial com “recuerdos”, enchidos, mel e queijo, mas fechado à hora que chego.
Estou a cerca de 2000 m de altitude.
Vale glaciário do Zêzere
Encosta contrastante com a meridional, arborizada, havendo um pequeno riacho de águas rumorejantes e um nicho. Rebanhos de cabras e casas de colmo. Numa curva da estrada um tendeiro vende chapéus de coiro, enchidos e queijo, acompanhado dum enorme cão.
Manteigas
“Coração da Serra da Estrela” - surge lá no fundo do desfiladeiro. cercada de altas montanhas. Duas igrejas, uma em cada extremo, cada uma com seu coreto. Casas brancas, janelas de guilhotina, caiadas e degradadas. No centro histórico as ruas são muito estreitas, com 2/3 pisos, o granito coberto por cal branca. O tempo não chega para visitar as “maravilhas” naturais. Fica na margem do Rio Zêzere.
1999.07.10 (?)
Vale da Amoreira
Valhelhas (1/2)
Na margem arborizada do rio Zêzere. Outrora terá sido importante povoação, pertencente à Ordem dos Templários. Largo com chafariz de duas bicas, pelourinho e igreja com campanário, de granito e com escadaria exterior. Algumas casas de 2 pisos são de granito, não caiado. Gente nas esplanadas da Praça Dr. José de Castro. No chafariz uma citação de Corrêa Garção: “Que eu desta glória ficarei contente/ Se a minha terra amei e a minha gente.” Houve um castelo que foi demolido e as pedras aproveitadas para outras construções como a cerca do cemitério, como demolido foi o convento após a extinção das ordens religiosas.
Vale Formoso
Belmonte (1/2)
Perto uma construção de aspecto insólito, vestígio de origem romana, de aspecto rude e deselegante, com as fachadas esventradas de portas e janelas: a chamada torre de Centum Cellas
Na vila, castelo em obras, com janela manuelina e torre de menagem. Três igrejas, tendo a matriz (de Santiago) uma um torre sineira lateral separada e outra o panteão dos Cabrais. Lenda do pastor.
Centro histórico - Judiaria, pelourinho, casas de granito. - Refúgio dos judeus perseguidos no século XVI, que mantiveram as suas tradições.
1998.07.11 (?)
Teixoso
Duas igrejas tendo a mais pequena um portal renascentista e um padrão cruzeiro.
Valhelhas (2/2)
Rua do Castelo, travessa do Castelo, que foi mas já não existe. Parte da pedra é o muro do cemitério e outras foram utilizadas em prédios da vila. Em muitas localidades se deu este “aproveitamento”, por necessidades de expansão urbana ou para angariar receitas para o município. Em Serpa a falta de compradores preservou as muralhas. Capela de Santo André, com galilé e púlpito exterior.
Belmonte (2/2)
Fotos da vila ao longe, brasões, igreja matriz e torre sineira
Caria (1/2)
Situa-se na margem esquerda da ribeira homónima e na freguesia do Casteleiro.
Perto as termas de água rádio (Águas Radium), muito radioactivas.
Foto da capela. Igreja matriz com nada de especial. Capela com púlpito exterior. Janelas manuelinas. Casas antigas. Casa brasonada com capela privativa. Casas de pedra aparelhada e com escadaria exterior.
Toponímia: Ruas do Açougue, Direita, do Forno, do Canto, do Jacinto, das Lameirinhas, da Fonte do Prior. Travessa das Lameirinhas.
Nesta zona há muitas árvores em pequenos agrupamentos e erva seca e grandes extensões de terreno plano, com pequenas elevações no horizonte, e muitos rebanhos.
Sortelha
A vegetação aumenta ao chegar-se a esta povoação, à qual se acede através duma estrada íngreme ladeada de enormes pedregulhos graníticos, dantescos (760 m de altitude). Na base da encosta fica a vila nova. Entra-se por uma porta ogival dando para um largo desafogado. Mais para diante, seguido por ruas de granítica pedra escura, chega-se ao outro largo onde se situam a torre do castelo e o pelourinho.
Foto do castelo que fica num monte escarpada.
Fundão (2/2)
No largo do Espírito Santo fontanário de 1826 (“água inquinada para favorecer outros negócios”, diz um homem.) e duas igrejas com galilé alpendrada, uma delas com púlpito exterior.
Foto - igreja no largo de Santo António - nas traseiras há um chafariz
No caminho de Alpedrinha para Orca
O terreno é plano, com vinha e árvores de fruta e sobreiros. Parece o Alentejo. Também há muitas oliveiras e arbustos floridos ao longo da estrada.
Orca
Fotos a casa com varanda e a casa com escadaria exterior. Igreja com nada de especial.
Ruas do Olival, do Castelo, do Penedo, Escura, da Alegria, da Cruz das Almas, da Lameira, da Tenda, das Flores, da Belavista, do Nabal
Calçada do Barão
Becso do Penedo, da Amoreira
Travessa do Castelo
Largos da Igreja, do Penedo, do Corpo Santo
Cafés abertos até tarde. Muita gente idosa e sentados às portas, muitas flores nas ruas
Entre a Pateira e o rio a paisagem é verdejante.
Proença a Velha
Não há telefone público, salvo no café, que está fechado. Uma pessoa deixa usar o seu telefone. Casas de granito, pelourinho, algumas delas caiadas. Igreja da Misericórdia com portal renascentista. Houve um castelo que há cerca de 100 anos foi desmantelado (ver se há referência no livro dos castelos de Duarte d’Armas)
Foto a casa antiga
Largo do Pelourinho.
Ruas do Relógio, do Outeiro, da Estrada
Travessas da Igreja, da Praça, da Rainha
Quando se vai para Monsanto a serra que se avista na foto é a de Penha Garcia (ou serro de Monsanto?)
Monsanto
A maior parte da povoação é na encosta, de enormes pedregulhos, ficando a parte antiga alcandorada no cume, por entre os penhascos. Confundem-se casas e pedregulhos. Por vezes estes são aproveitados parcialmente como paredes, como na casa do auto proclamado “guia oficial”, que conta histórias mirabolantes como se verdadeiras fossem. - incêndio
Lenda do cerco relembrado nas marafonas.
No tempo do fascismo, em 1938, esta foi considerada a aldeia mais portuguesa de Portugal, com atribuição dum troféu - um galo de prata.
O caracter inexpugnável do sítio está na origem duma quadra: Monasanto, Monsanto | Orejas de mulo | El que te ganar | ganar puede el mundo.
1998.07.12
Caria (2/2)
Ponte estreita e comprida, com semáforos, atravessando o milheiral
De Caria para o Sabugal a estrada está coberta pelas árvores, que formam aprazível túnel verdejante. Para além de milho os campos têm videiras e árvores de fruto para além de se verem algumas ovelhas pastando e fardos de palha aguardando o transporte.
Casteleiro
Foto a portão de casa nobre com brasão de armas. Nesse mesmo largo um coreto e árvores e bancos, para além duma capela que terá sido românica, em cuja traseira há um púlpito exterior em forma de cálice. É uma povoação muito confusa e feia, com casas de paredes revestidas a marmorite. Para o interior conserva algumas casas de pedra.
Travessas da Praça, da Rua Direita, da Fonte, do Espírito Santo,
Largos da Praça (com um chafariz), do Poço, do Chafariz (com 2 bicas)
Ruas do Ribeirinho, da Fonte, da Estalagem, da Garrida, do Corro, da Estrada, Cabo das Quelhas
Quelhas da Fonte, do Largo da Fonte, da Praça
Beco dos Bacelos
Terreiro das Bruxas
Á beira da estrada - caravana decorada com cenas do Lucky Luke
Santo Estevão
Fotos a bica com duas fontes e lavadouro público, coberto, “obra de 1937 do Professor Joaquim Manuel Martins Nabais”. No mesmo largo e mais acima uma pequena capela com galilé, granítica e de janelas ogivais, com uma torre de menagem, com arco aberto.
Há muitas casas novas, o que demonstra alguma riqueza, mas de mau gosto. Há muitas bicas pelas ruas.
Para SE de Sabugal é a Serra da Malcata, que “conheço” dos autocolantes “Salvem o tigre da Serra da Malcata”
Sabugal
Na área do concelho havia cinco castelos: Alfaiates, Vilar Maior, Sabugal, Vila do Touro e Sortelha, não visitando os dois primeiros.
Fotos do castelo com torre de menagem pentagonal e ao castelo e a casas velhas, de pedra. Lá em baixo o rio Coa.
Castelo de cinco quinas | Não o há em Portugal | Senão à beira do Coa | Na vila do Sabugal.
Porta da vila ogival com emblemática manuelina. Igreja da Misericórdia romano-gótica. Solar dos Britos - portão maneirista com brasão de armas.
O guia do castelo é simpático.
Touradas com aparelho especial, a capeia, uma espécie de grade triangular construída com grosso troncos, empunhada por mais de vinte homens e dirigida por um hábil rabeador, a qual apresenta aguilhadas compridas terminadas em grossos ferrões que enfurecem ainda mais o touro, servindo para mostrar a coragem e habilidade dos que pegam ao forcão.
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Vila do Touro
Fotos: castelo ao longe, janelas manuelinas, igreja românica, pelourinho
Bicas com ditos: “A união faz a força” e “Venha e vá com Deus”. Do castelo só resta a porta e pedras.
A Câmara não deixa a velha vender a janela manuelina e noutra, rebocada, os velhotes dizem-se arrependidos e que se fosse agora não o teriam feito, pois a pedra não rebocada tem hoje mais valor. Outro velhote diz que se fosse hoje também não teriam deitado abaixo o castelo, pois são coisas que dão valor mas noutro tempo não era assim.
Guarda
Alta cidade da vetusta beira | Entalhada na monstra serrania | Chamem-te embora farta/ forte/ falsa e fria | Mas és também fidalga hospitaleira - Júlio Ribeiro
A entrada na Guarda (1056 m), vindo de Vila do Touro, é muito arborizada mas depois começam as pedreiras e acaba o encanto. A pé entramos pela maciça Porta do Ferreiro, outrora defendida por inexpugnável porta de ferro, deste modo entrando nas estreitas ruas medievais, que vão desembocar na praça principal, a Praça Velha, onde se situam a Sé, o antigo edifício dos Paços do Concelho e prédios de arcadas num dos lados. Em 1993 os Paços do Concelho formas transferidos para um novo edifício, simbiose das influências estéticas de edifícios históricos como as torres sineiras da Sé, varandas de ferro forjado e a réplica dum frontão característico de edifícios municipais doutras eras. Fora de muralhas, junto à Porta do Ferreiro, a Igreja da Misericórdia, templo barroco, e o floreado pelourinho.
A Sé, templo essencialmente gótico, levou muito tempo a ser construída, prolongando-se por mais de duzentos anos, resultando um ar inacabado, uma mistura de vários estilos, um ar pesado, fortificado e atarracado. O interior da Sede Episcopal é contrastante com o seu exterior, apresentando uma enorme leveza. Desperta a nossa atenção o retábulo do altar mor, de pedra de Ançã, da autoria de João de Ruão, constituído por mais de 100 figuras, colocadas em vários “andares”, mais precisamente seis, algumas das imagens mutiladas por terem servido de alvo aos soldados duma das invasões francesas. O retábulo representa a Paixão e Morte de Jesus Cristo. No exterior duas portas manuelinas, uma na fachada principal, apertada entre as duas torres sineiras, outra na fachada lateral, virada para a Praça Velha.
Retirada das esmolas enchendo um pesado saco que o sacristão derreado, acompanhado pelo padre, transporta pela rua.
Nas ruas medievais casas nobres coexistem com modesto casario de pedra granítica.
Na rua D. Sancho, 9/13, a casa dos encontros amorosos de D. Sancho com a filha dum rico mercador judeu, que acabou os seus dias recolhida num convento, como bem convinha aos costumes da época.
Ay eu coitada! | Como vivo en gran cuidado | Por meu amigo | Que ei alongado! | | Muito me tarda | O meu amigo na Guarda || Ay eu coitada | Como vivo em gran desejo | Por meu amigo | Que tarda e não vejo! | Muito me tarda | O meu amigo na Guarda! (D. Sancho I)
Mas outro rei se tomou de amores por uma filha da terra - D. João I apaixonou-se pela filha dum sapateiro, o qual em sinal de desgosto pelos amores e gravidez da filha nunca mais aparou a barba. O real filho bastardo acabou por ser o 1º Duque de Bragança.
Judiaria e pequeno edifício com escada exterior alpendrada - antigo tribunal judaico. A perseguição aos judeus em Espanha fez convergir para esta zona do País inúmeros deles.
Toponímia: Ruas Direita, do Amparo (judiaria ), do Torreão (foto ao pôr do sol por entre as árvores), Nova, das Tílias, dos Clérigos, da Torre, do Comércio, dos Mercadores, da Fraternidade, da Paz
Portas do Curro, dos Ferreiros, da Erva, d’El Rey,
Praça Velha (ou de Luís de Camões)
Largos do Torreão, da Judiaria (tribunal judaico)
Travessa do Povo
Na Guarda se estabeleceu o Bandarra, sapateiro, cristão novo e visionário (profecias do Bandarra) nascido em Trancoso e de que existem descendentes nesta cidade que visitamos.
Regresso de noite à Covilhã, em estrada estreita e sinuosa, à beira dum precipício assustador, os outros carros passando velozmente ou ultrapassando de qualquer maneira Um pequeno descuido e lá iria pela ribanceira abaixo!
1998.07.13
Donas
Em plena Cova da Beira.
Igreja (de S. Roque?), solar e capela manuelinas, casas antigas em pedra granítica.
Ruas Pequena, do Lameiro, do Terreiro, dos Olivais, do Cemitério
Largo da Igreja
Travessa do Paço
Foto a azulejo em casa com alpendre
“Dr. João Pinto dos Santos honra da Pátria | Glória do foro | e do Parlamento | do 1º centenário do seu nascimento”
Alpedrinha
Ruas estreita onde o meu carro é o 1º a passar, com manobras dificultosas. Também por aqui passava a via romana. Foi sede de concelho. Fonte das seis bicas, desenvolvendo-se em escadaria no largo de D. João V.
Pelourinho, igreja, calçada romana. A capela do Leão situa-se em Alpedrinha (cf Internet)
Castelo Novo
Situa-se na base da Serra da Gardunha. Água do Alardo. Homens que enchem garrafões na fonte pública e metem no jipe.
No caminho de Castelo Novo fotografia a portal de capela
Estrada romana. Foi sede de concelho.
Entrada para o castelo feita através de passagem estreita apertada por um penedo
Tento subir à torre mas desisto e a descida é dificultosa por escorregadia.
Perto das rua e da travessa da Lagariça uma concavidade escavada na rocha com acesso por escada com degraus nela talhados - lagariça
Solar dos Gamboas e Casa da Câmara
Teve uma fábrica de lanifícios, que está abandonada, restando as ruínas de sólidas paredes.
Numa casa com alpendre exterior uma inscrição: “Silvestre Braz Leitor mandou fazer esta obra no anno 1616”
Foto na rua da Misericórdia.
Chafariz 1796, à sombra de árvores, com mesas e bancos.
Muitas bicas pelas ruas.
Perto de Alpedrihna ficam as Termas da Touca (?) abandonadas
Fotografia a flores à beira da estrada e a ninho de cegonhas em poste
As campanhas (campinas) de Idanha são o celeiro de trigo da Beira Baixa. Trata-se duma zona onde predomina a grande propriedade e assume também importância a criação de gado ovino.
Idanha a Nova
Vamos lá por engano, em vão procurando o castelo e a basílica visigótica, que ninguém conhece, mesmo mostrando fotos do roteiro. Afinal alguém nos diz que aquilo é em Idanha a Velha.
Fotos a casa com brasão, a rua ao longe.
Igreja matriz sem nada de especial, junto a um montículo que são as ruínas do castelo.
Povoação que parece progressiva.
Santuário da Senhora do Almortão
Tema duma canção de José Afonso
Foto a pôr do sol, a caminho da Senhora do Almurtão, um santuário com romaria célebre, de valor etnográfico, pólo de atracção de povos dos dois países e que se realiza anualmente no 2º domingo de Maio. O Santuário é costituído por um enorme terreiro ladeado por duas correntezas de construções para as ”bancas”, cobertas. Num dos topos situa-se a igreja e o outro é aberto. Para além disto meia dúzia de casas.
Duas quadras populares nos falam deste santuário: Senhora do Almortão | Minha tão linda arraiana | Voltai costas a Castela | Não queirais ser castelhana, utilizada por Zeca Afonso, e “Senhora do Almortão | Aonde vos fôram pôr | Nas campanhas da Idanha | Onde não há outra flor.
Ao longe esta região parece o Alentejo: sítios ermos, campo a perder de vista, duma planura levemente ondulada, o horizonte longínquo “barraro” por macissos montanhosos como as serras de Penha Garcia, da Gardunha ou de Monforte.
Idanha a Velha
Numa taberna um velhote diz quadras “contestatárias” enquanto a dona do café para outras mais bonitas. Delas se dá exemplo:
Adeus Idanha a Velha | Duas coisas te dão graça | É o alto do castelo | O pelourinho na Praça - Popular
Adeus ó Idanha a Velha | Pequenina airosa | À entrada tem um cravo | E à saída uma rosa - Popular
Adeus ó Idanha a Velha | Que tanta nomeada tens | Que dentro de ti há dois burgueses | Que são senhores de todos os teus bens - José Bernardo (carvoeiro)
Ruas da Sé, do Castelo
Largos da Igreja e do Pelourinho.
Um enorme sossego. As pessoas são afáveis. Casas de xisto e granito. Perto do Rio Pônsul. Situa-se junto a uma das principais estradas romanas, foi importante núcleo visigótico (antiga Egtânea) e sede da Ordem dos Templários: deste passado testemunham a Torre templária assente sobre o podium dum templo romano - a simbiose dos poderes espiritual e temporal. Do poder espiritual perdido resta a Sé e, adjacente, as ruínas do antigo Paço Episcopal, antes da transferência da sede do episcopado para a Guarda.
Casas de pedra antiga na pequena povoação onde sobressai uma enorme construção: a dos proprietários das terras, com áreas de implantação talvez igual à das casas do “povo”.
1998.09.07
Cabeça Gorda e Salvada
Casas baixas sem chaminés na frontaria, embora algumas tenham pequenas chaminés “algarvias”. Nalguns telhados - em barro ou cimento - vêm-se animais - pombos, casal, cães - com efeitos mágicos, como na Madeira.
Cabeça Gorda parece mais importante e maior que a Salvada. As traseiras das casas têm grandes portões que dão para os quintais.
Em qualquer das povoações os mercados são um alpendre com cobertura em armação de ferro.
Na Cabeça Gorda um fontanário com duas caraças (foto)
98.09.11 - ? -
Porto de Mós
Castelo. Igreja Jardim aprazível à beira rio, com estátuas de pedra e miradouro
Igreja de S. Pedro no largo do Rossio - pobre
Povoação cercada por montes verdejantes com a cumeada coberta de moinhos de vento, a maioria abandonados.
Ourém
Vila Velha de Ourém, no cimo do monte, dentro das muralhas, e Vila Nova, no sopé, de mais fácil acesso, desenvolvida a partir de 1841. Castelo, de acesso difícil por entre rochedos escalvados. Paço, circuito, fonte gótica
Povoação antiga entre muralhas no cimo da elevação. A nova desenvolveu-se na base, como em Monsanto e noutras.
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revisão feita até aqui
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Fátima
Povoação muito desenvolvida com prédios altos. Edifício do Exército Azul, nas trazeiras da Basílica, com cúpulas que parecem minaretes. Deste local uma outra visão do Santuário, vista a torre sineira de trás.
Duas rotundas amplas cada uma com enormes conjuntos escultóricos sobre os pastorinhos. Não fui ao santuário e não sei se ainda restam as pequenas casas brancas vendendo inúmeros adereços religiosos que a minha memória guarda.
Pateira de Fermentelos (lagoa)
Povoação (vila) que parece clandestina, com ruas estreitas e tortuosas. Monumento ao emigrante e busto de Sá Carneiro, este com alguma qulidade, perto da estalagem eem jardim aprazível à beira lagoa.
Nesta apanha-se ainda o moliço, mas sem as brigas de outrora entre os habitantes das várias povoações que a bordejam.
98.09.12
Santa Maria da Feira
S. João de Ver
foto de espigueiro
Igreja - paredes nuas e altares de madeira corroída. Quinta da Torre, onde está uma fonte de Nasoni à entrada. Brasão de armas. O dono da tabacaria insiste para que vã ver a quinta, pois o dono é uma pessoa simpática que a franqueia aos visitantes, mas “ignoro” o incentivo.
Sta Maria de Lamas
Junto Á igreja matriz um arraial pobre, com palco e tendas de comida. Em torno da igreja um jardim e no exterior conjuntos escultóricos de pedra, algo degradados: banda de música, arraial, animais, cenas quotidianas. Aqui se situa também um museu criado por um ricaço local, industrial da cortiça, comendador, de seu nome Henrique Alves de Amorim.
No “museu” - inúmeras salas em percurso labiríntico onde se amontoam peças de valor deigual, como notas fiduciárias, relógios, moedas, talha dourada, mobiliário, alfaias agrícolas, utensílios domésticos, sala com artefactos em cortiça, livros antigos, conchas, bidés, bules, armas, vestes, argolas, crucifixos
Reproduções em cortiça - Torre de Belém, caravelas, padrão de descobrimentos
Oliveira de Azeméis
noite
Albergaria a Velha
noite
1998.09.13
Oiã
Cruzeiro sem cruz. Muitas casas com azulejos, feios.
Casa de dois pisos - a velhota que sai e não quer ficar na foto diz que a casa já tem mais de 200 anos e que sempre teve aquele aspecto.
Casa de dois pisos com palmeira
Igreja, inaugurada em 27.10.1901, revestida de azulejos no interior e no exterior, altar mor e os dois laterais em talha dourada, imagens de santos em madeira. Pinturas hagiográficas em madeira, carecendo de restauro.
Águeda
Várias fotos até ao painel de azulejos “Museu do Caramulo”
A cidade debruça-se sobre as margens verdejantes do rio homónimo, nada possuindo de notável, salvo talvez ser a terra do poeta Manuel Alegre. No fundo reduz-se à avenida marginal e à rua que segue da ponte com algumas sruas laterias com casario anódino.
Aguieira
Casa branca com cantaria de ferro
Casa brasonada com passadiço sobre a estrada e capela privativa
Procissão - vários andores levados por raparigas de calças e/ou braços nus. Chuva de morrinha. Os andores levados pelos homens são mais pesados. Crianças vestidas “à maneira”entremeiam os andores. Os dois padres vêrm sob um páleo seguro por homens de ar grave. Segue-se a banda de música (de Fermentelos) e o povo em grande aglomeração. As pessoas passam e tentam espreitar para dentro do carro para ver o que escrevo.O trânsito automóvel retoma o seu curso. Estralejam foguetes e um jovem GNR tenta descongestionar o trânsito, cassetete a dar a dar numa das ancas, a pistola a balouçar na outra.
Um anúncio diz que a “Banda Pátria, não há outra banda assim” actuará a 14 de Setermbro, i.e, no dia seguinte
O trânsito engarrafou de vez e o povo “comenta” a ineficácia do GNR.
Arrancada de Valongo do Vouga
Ruas esventradas e enlameadas.
Fotos - casa de dois pisos, uma casa térrea, um portão.
Nos campos eucaliptos, vinha, milho e pinheiros bravos
Préstimo
Povoação que se situava no trajecto da carreteira do Caramulo.
2 fotos: casa de xisto, secador de milho
Povoação dispersa na encosta, lá em baixo. Casas “deturpadas”
Serrania e profundos vales. Nevoeiro. À beira da estrada fetos e uma raquítica bananeira. Serra xistosa com afloramentos à beira da estrada.
Cabeço de Cão
Uma igreja nova, feia, campo de jogos, casas em ruínas,secadores de milho e palha.
Maceira de Alcoba
Casas antigas, de pedra não aparelhada. Casa novas de pedra aparelhada, como na Beira Baixa. Igreja de pedra aparelhada com cemitário adjacente. Espigueiros com ripas de madeira pelos quintais. Vinha, milho e olivais.
Carvalho
Povoação dispersa que está abandonada - só tem 2 habitantes. Os outros emigraram, como muitos nestas serranias. Não fui lá.
Urgueira
Casas similares às de Maceira, mas menos cuidadas.´2 fotos, sendo uma a casa com varanda de madeira
S. João do Monte
Casas e igreja de granito. Para a igreja e praia fluviaL atravessam-se pontes e o rio Águeda
Regresso a Águeda. Desisto de ir ao Carvalhal
98.09.14
repetição de fotos por extravio de rolo
Águeda
Rua do Lagareiro e painel de azulejos do Museu do Caramulo ficam á saída de Águeda, a caminho do Porto.
Aguieira
Casa de pedra com nicho. Quinta referida anteriormente, com brazões de armas do Conde da Aguiar e do Visconde da Aguieira.
Capela N. Sra da Guia (1985)
Não á a capela de N. Sra da Esperança, que procuro. Aquela é nova, sem beleza, fachada de azulejos de WC, aberta para o velório duma senhora que morreu no Porto.
Cá em cima, numa curva da estrada, um modesto café onde pouco há para comer ou beber.
A caminho de Maceira do Alcube
Ponte, rio e praia fluvial, referidas no dia anterior. O rrio chama-se Alfurqueiro. rumorejar das águas por entre as pedras. Fetos enormes, como árvores, e eucaliptos.
Á beira da estrada e no meio da serra painel de azulejos em casa arruinada.
Maceira do Alcube
Fotos - desde vista geral até ao cemitério, espigueiros e junta de bois.
Carvalhal
No fundo do vale, rodeada de altas montanhas e arvoredo.
1ª foto - espigueiro à beira da estrada, com pá. Vinha, cortiços com mel, milhos, eucaliptos.
Meia dúzia de casas, a maioria em ruínas. Riacho rumorejante
Não daria com a povoação no dia anterior, à noite.
Pelo caminho que trouxe, diferente do pensado na véspera, desce-se por Rio de Mação (meia dúzia de casas), a meia encosta, caminho por estrada antiga.
Perto há uma terra chamada Carvalho. Com esta toponímia, teria havido outrora muitos carvalhos nesta serra?
Urgueira
Fotos - vista geral, casas (1875 e b1806), capelinha, casa de alpendre,
2 capelas - uma na aldeia e outra (Sra da Graça) no ermo no meio do pinhal, onde há restos dum arraial (infra estruturas precárias). Forno comunitário (1898)
Muitos espigueiros e meia dúzia de casas.algumas reconstruídas, outras arruinadas. duas casas de alpendre exterior, o que não é muito comum nestas paragens
A rtomaria é muito concorrida desde há 3 anos,
98.09.15
Pateira de Fermentelos
ver Travassó e Ois da Ribeira
Na outra margem - igreja isolada e Requeixó, que há 500 anos foi abandonada por causa das febres palustres. fixando-se mais longe, na povoação que se vê mais para a direita (nome ?)
Fermentelos
Recebeu foral manuelino, durante muitos anos dependendo de Requeixó, na outra margem da lagoa.
Fotos - casa verde com mulher de bicicleta (?). Largo com cruzeiro protegido por alpendre, como é comum por estas paragens. Igreja. É o centro comercial, com farmácia, papelaria, padaria, pastelarias ...
Ruas do Miradouro e Trás do Canto
Óis da Ribeira
(frente à estalagem da Pateira)
Largo com árvore central, casas “importantes” (3) que fotografo. Paineis de azulejos polícromos, com vistas da zona.
Entre a Pateira e o rio a paisagem é verdejante.
Travassó
Igreja coberta de azulejos. Centro desafogado e algumas casas com azulejos de fachada, com alguma qualidade.
Cemitério com inscrição - “Finis - 1871” Terra fértil, beneficia das águas dos rios Águeda e Vouga. Desisto de procurar a ponte filipina, ou ponte da Rata.
Rio Águeda e ponte de Requeixó - campos de milho
Museu Etnográfico da Freguesia de Requeixó: em casa de campo cedida pelo proprietário - polícia (o senhor comissário) recriando casa de outrora - quartos de dormir, sala de jantar (para as visitas), cozinha, pátio interior com arrumos para alfaias e gado. As raparigas dormiam em quarto interior com acesso pelo dos pais e os rapazes no exterior, em estrado no palheiro.
O Museu abriu com atraso mas lá apareceu a funcionária, empurrando carrinho com bébé, muito simpática e faladora.
Igreja antiga, com cemitério adajacente, isolada, que se vê de Fermentelos e atrás referida. Miradouro sobre a Pateira.
Foto a Fermentelos, na outra margem.
1998.11.13
Vendas Novas
Longa avenida, destacando-se a parada do quartel (Escola Prática de Artilharia)
Montemor o Novo
De Vendas Novas para Montemor: no último monte à direita da cordilheira, os restos das muralhas e torres. Aninhada no vale a brancura do casario. Pela encosta, oliveiras. À esquerda, noutro monte, a fachada da igreja do que suponho tenha sido um convento, de fachada branco sujo com barras azuis.
Toponímia - Rua do Poço do Paço
Cromeleque dos Almendres
Numa clareira de sobreiros, o chão coberto de boltas, encontram-se dispostos em círculo pedras (menires?).
Évora
Centro de Recrutamento e Mobilização (Rui Pedro)
Arraiolos
Visita já ao entardecer e pela noite dentro. Compro livros sobre Arraiolos e fotografo o castelo iluminado.
1998.xx.xx
Alverca
Museu do Ar.
Jardim arborizado. Prédios altos com nada de especial. Muito trânsito automóvel. Atravessamos sem sair da estrada principal. Os carros vindos das laterais entram nesta à má fila, atrapalhando o trânsito.
Não vimos o Museu e a Igreja.
Vila Franca de Xira
Praça de Touros engraçada. Estação da CP com azulejos. Motoristas de táxi antipáticos. Casas com azulejos de casa de banho. Mercado com paineis de azulejos na fachada. Largo da Câmara com Paços do Concelho “pobres” e pelourinho.
Alenquer
Fica na encosta verdejante, como se fora uma cascata, sendo atravessada pelo rio Alenquer.
Convento com o claustro transformado em habitações, adjacente uma igreja pobre, escura, cheirando a mofo.
Convento de S.Francisco, o primeiro da Ordem construído em Portugal, profundamente degradado pelo terramoto de 1755, hoje transformado em albergue e em cujos claustros e em estendal seca a roupa das idosas pensionistas. No claustro um portal manuelino. No esterior um interessante portal romano-gótico, da igreja.. Do alto vê-se o rio serpenteando. Das muralhas do castelo pouco resta.
Vila Nova da Rainha
Povoação incaracterística atravessada pelo Rio Alenquer, cuja igreja matriz é forrada de azulejos brancos e azuis.
Azambuja
Nesta região D. Dinis mandou semear um outro pinhal, de Azambuja, que a breve trecho se tornou paraíso de salteadores de estrada que nele se acoitavam. Deste pinhal hoje em dia praticamente nada existe. Estação da CP com azulejos. Edifício da Câmara em obras. Defronte igreja matriz quinhentista e pelourinho para além dalgumas casas antigas.
Vala Real da Azambuja, para “secar” os campos da margem esquerda do Tejo, desde Santarém, junto da qual se encontra o Palácio da Rainha ou das Obras Novas, neoclássico, que não visitamos, apesar do roteiro chamar a atenção e dizer que se situa numa zona aborizada e frondosa. Mas o tempo é limitado e o nosso objectivo é outro.
Castanheira do Ribatejo
Igreja com portal renascença
1998.12.19
Malveira da Serra
Fotos - moinhos, cemitério, túmulo de Beatriz Costa
Alcaniça (?)
Fotos - Igreja de S.Miguel (portal manuelino), cemitério (jazigos - com campas iguais às de Beatriz Costa), coreto feio no largo arborizado onde existe uma segunda igreja, maior, que não visitamos.
Mafra
Fotos - azulejos da estação da CP
Encarnação
Igreja matriz
Vale Picanso (é nesta zona?)
Casas antigas e originais. Bairro dos Ilhéus (residências da tropa? - confirmar no livro da AAP)
1999.01.18
Colares
Passamos ao lado e apenas registo as placas toponímicas azulejadas, dizendo “Benvindo a Colares” e “Leve Colares no coração”. Trata-se duma vila interessante e com um notável património paisagístico e arquitectónico que merece uma outra visita demorada. Célebre pelo seu vinho.
Cabo da Roca
No cimo de penedias escalvadas e uma escarpa de 100 metros, apresenta um ar despojado, não permitindo a topografia que nos demos conta da sua imponência. Trata-se do ponto mais ocidental da Europa, onde aos visitantes se passa documento da sua passagem.
1999.02.18
Ferreira do Alentejo
Serpa
Castelo iluminado com aqueduto adjacente. Parte nova simpática. Parte histórica um pouco degradada. Câmara feia. Escadaria de acesso a largo com igreja matriz de Santa Maria, torre do relógio, porta ogival, oliveiras centenárias e pequena rua dando acesso à porta do castelo. Adossada à muralha o Palácio dos Condes de Ficalho, para o qual um grandioso aqueduto conduz as águas.
Terra cujo queijo é famoso.
1999.02.19
Beringel
Casas brancas, térreas, bem cuidadas. Três igrejas, uma das quais mais modesta. Moinhos pelos arredores.
A casa de Brito Lança é agora Centro Regional. Portão de acesso à quinta (1865)
Ruas Nova, das Açoitadas, do Penedo, das Pedras, Nova, das Escolas, dos Mirantes, do Norte
Travessa do Carmo Velho.
Beja
1999.02.20
A caminho de Mértola - cegonha no poste eléctrico, em ninho, que fugiu e não voltou
Val do Açor de Cima
Fotos: Igreja e rua
Foto a pastor, a seguir ao Azinhal - António Reis Nobre (pastor)- Azinhal - 7 506 Mértola ENDEREÇO)
A caminho de Mértola - Não vamos a Pulo do Lobo
Fotografia de árvores em flor
Mértola
Turismo fechado. Campo arqueológico (Cláudio Torres) com vários núcleos museológicos. Museu islâmico. Núcleo de tecelagem (ao vivo)
Situa-se na confluência da ribeira de Oeiras com o rio Guadiana.
Foi sede da Ordem da Santiago.
Outrora importante porto de escoamento da mercadoria mineira da região, situando-se no extremo norte de navegabilidade do rio Guadiana. Casario descendo pela encosta, encimada pelo castelo que deste ponto parece imponente e avassalador na sua massa. Torre do Relógio (cegonhas) Rua estreita em escadaria parte da Rua Professor Baptista da Graça.
Moinhos de água no rio Guadiana, como os do Ardila.
Igreja matriz, antiga mesquita, tendo no interior múltiplas colunas, fica a meia encosta e à sombra do castelo, denominando-se de N.Sra da Assunção ou de Entre-Ambas-as-Águas, com cinco naves.
PARQUE NATURAL DO VALE DO GUADIANA
Minas de S. Domingos
Igreja alterada. Bairro operário, de casario térreo e uniforme. Coreto no meio das árvores em largo bordejado por casas dispersas, que não eram dos operários.
No café mudam o programa para futebol, sem saber das pessoas que viam programa de animais.
A caminho de Serpa - o terreno é ondulado e a estrada bordejada por eucaliptos. Há muitos rebanhos de ovelhas e gado vacum.
Vales Mortos
Serpa
Ruas dos Arcos, dos Lagares, do Poço da Talha, do Assento, Quente, dos Fidalgos, dos Canos, dos Quartéis, João Valente, das Cruzes, da Abegoaria, das Janelas. (Em itálico presumo que sejam de Serpa, as notas não esclarecem convenientemente
Em Serpa nasceu o Abade Correia da Serra (1770)
Aqueduto no palácio adossado à muralha. Oliveiras centenárias. Edifício da Câmara pobre. Largo onde este se situa pobre. Escadaria de acesso à igreja Matriz, a largo com porta ogival, oliveiras centenárias e torre do relógio. Entrada para o castelo por baixo de parte da muralha que forma um arco irregular resultanta da dinamitação pelas tropas espanholas em retirada.
Baleizão
As casas brancas têm as cercaduras das janelas pintadas da cor da barra inferior. Igreja com galilé. Muitas laranjeiras nas ruas, como em Serpa.
´Tem uma grande praça soalheira onde os velhotes param para a conversa.
Ruas do Vinho, Grande e Cega
De Baleizão a Beja
Cintilante ao longe, sobressai a torre de menagem (equivalente à Sé de Évora). A toore do castelo, contudo, situa-se na encosta.
Beja
Ruas do Canal, dos Açoutados, da Moeda, da Cadeia Velha, dos Aferidores, do Touro, do Sembrano, Ancha (Larga), da Mouraria, da Muralha, dos Mercadores, da Guia, dos Paos
Largo da Amoreira
Convento de N.Sra. da Conceição (museu, só resta a igreja e um claustro) - museu. Azulejos variados e multicolores, duma exuberância pouco ascética (galerias do claustro e sala do capítulo). Ermida de Santo André como a de Évora, gótico-mudejar. Igreja de Santa Maria, com quatro torres cilindricas e galilé, foi antiga mesquita. Para as trazeiras situa-se a antiga mouraria.
Ao fundo do Largo dos Duques de Beja, onde outrora se situava o Palácio dos Infantes, uma rua que desce, a do Ulmo, passando debaixo de dois passadiços (fotos). Janela de rótula ou gelosia, de madeira, raro exemplar de tradição árabe (foto)
Na rua dos Açoutados situa-se o salão de chá das Maltesinhas, especializado em deliciosa doçaria conventual. O Convento de S.Francisco (Pousada) tem um aspecto desapercebido. Defronte uma casa com azulejos de fachada e janelas encimadas por coroa amarela (fotos - Casa de Hóspedes Rocha, antigo Hospital dos Palmeiros - Largo D. Nuno Álvares Pereira)
Na rua Ancha (mouraria) oratório barroco, já sem orago, ao lado dum passo da via sacra, emoldurado a pedra. Lápide do abade Correia da Serra (?)
Rua Dr. Manuel de Arriaga - forno das pupias de Genoveva Maria Penas - diz que está no roteiro e pômo-nos à conversa - não dá o segredo do seu doce, que morrerá com ela. ENDEREÇO - Rua da Capelinha (forno), nº 29 - 7 800 - 178 BEJA
Fotos portais gótico-manuelinos - Rua do Esquível nº 52, Rua da Condessa nº 9, mudejar (duas janelas c/ gradeamento e gorgulho - Rua do Sembrano 38
Junto ao castelo e Igreja de Santa Maria - porta romana de Évora. Com árvore por detrás - porta romana de Avis.
Rua dos Mercadores que vai desembocar na Praça da República - várias fotos: cartela. Praça da República outrora rodeada de arcaria, dela resta apenas a correspondente a um edifício quinhentista, mandada desentaipar pela Câmara. Fotos, incluindo portal manuelino
Taberna do Alhinho - várias fotos, com portal gótico e roupa estendida.
Entre o largo da Sé ou do Lidador e o Terreiro das Peças, encostada à muralha, situa-se a antiga Judiaria.
1999.02.21
Beja
1999.02.22
Beja
Cuba
Lápide de doação. Visita à Câmara e à Biblioteca. O velho quer que vá cumprimentar a “senhora doutora” (bibliotecária?)
Terra onde Fialho deAlmeida passou os últimos anos da sua vida.
Foto - pedras com árvores no meio do campo, como ilha ou oásis
Travessas da Fonte dos Leões, Pública, do Lagar, dos Jasmins
Ruas da Esperança, Larga (foto)
Vila Ruiva
Fotos aos arredores, a partir do alto
Foto à Igreja da N. Senhora da Encarnação.
Casas velhas, sem janelas
Persianas/estores todos esburacados. Não foram tiros mas sim pedras de trovoada, que também deram cabo das vinhas.
Ribeira de Odivelas
Ponte romana. Fato malograda ao sapo gordo e lento.
Alvito
Chegada ao anoitecer. Castelo reconstruído/pousada. Jardim arborizado com ramagem cheia de pavões, alguns brancos.
Trata-se dua zona relativamente acidentada, com pequenas elevações no horizonte
.
Viana do Alentejo
Chegada de noite. Difícil encontrar o castelo. Está num terreno plano e parece infensivo e de brinquedo, dada a relativa pouca altura das muralhas. No interior a igreja matriz, de Diogo Arruda, gótica e renascentista.
Nas redondezas fica o Santuário da Senhora d’Aire
Vila Nova da Baronia
O edifício da antiga Câmara é hoje biblioteca, situada num larguito arborizado, com pelourinho. Igreja matriz com nada de especial. Trata-se duma povoação de casas térreas, pouco iluminada à noite, tal como Viana do Alentejo.
Torrão
Outrora vila com foral manuelino, tem a Igreja/convento com galilé no Largo de S.Francisco, edifício branco, galilé “pesada” - interior duma só nave, alta, branca, algo despojada. No exterior busto a um notável da terra. Cruzes brancas emolduradas em fundo cinzento na torre da igreja e no largo assinalam os passos da via sacra.
Terra de Bernardim Ribeiro
Igreja matriz (N.Sra. da Assunção), num alto e num extremo, com portal manuelino
Porto do Rei - só passagem
1999.04.11
Passagem por Massamá, Barcarena (visita à antiga Fábrica de Pólvora), Leceia, Linda a Pastora, Carnaxide (onde a Banda da Sociedade Filarmónica de Carnaxide actua) - A banda, fundada em 1866, é constituída por pessoas de todas as idades e sexos. Reparo que a música é simultâneamente alegre, vibrantre e ... plangente. O povo espalha-se em redor, sentado nos bancos ou de pé, as crianças correndo e mais longe os homens conversando. O maestro, enfiado num fato maior que ele, dirige os músicos com a sua batuta. Terminada a sessão, estes têm de sair do coreto por um escadote portátil ou saltando lá de cima para o largo.
Azulejo polícromo com brazão de armas da vila, do sec. XVI (1592), no Largo de Aragão Mascarenhas, sobre o chafariz (foto)
do Senhor doa Mártires, , fundado pelos cavaleiros da Ordem de Santiago no séc. XIII/XIV
Das capelas laterais uma é a sacristia, que não visito, e outra contém um outro túmulo, de Maria de Resende. Escavações recentes puseram a descoberto um túmulo gótico incrustado na parede. Na base da torre uma inscrição em caracteres góticos com a espada de Santiago sustentada por dois leões rompantes.
Perto existem escavações arqueológicas duma necrtópole romana.Depois de grândola fica a serra da Caveira, prolongamento da serra de Grândolas.
Em Canal Caveira (onde fica?) situam-se minas de cobre, já exploradas deste o tempo dos romanos.
amos , conhecido pelo Passeio das Romeirinhas, que permite admirar a imponência das muralhas. Numa das encostas pode ver-se isolada no campo um igreja branca, cuja parte fonteira, com galilé, se encontra destelhada. A fachada foi recontruída no século XVIII, tendo o templo sofrido vários incêndios, o último dos quais em 1895. - romano gótico -
Notas transcritas em 1999.08.03
1998.12.12
Cascais
No centro, muitos restaurantes e cafés
Costa Pinto nasceu em Cascais, de cuja Câmara foi presidente desde 1909 e durante 20 (?) anos
Toponímia:
Ruas do Poço Novo, dos Naavegantes, , Nova da Alfarrobeira, das Palmeiras, da Saudade, Direita (sem graça), do Arco, da Misericórdia
Becos das Terras, da Praia da Rainha, Torto.
Largo da Misericórdia (igreja transformada em centro cultural)
Praça Costa Pinto
1998.12.20
Bombarral
Casas estilo português suave. ou estilo “Raúl Lino”
Igreja matriz (foto)
Quinta de Santo António (Patuleia e Patuleia Lda)
fotografias padaria azulejos
Outeiro
Estação - azulejos - fotos
Ramalhal
Igreja N.Sra da Ajuda com edifício “moderno” acoplado.
Largo 1º de Maio com coreto, telheiro para o mercado, farmácia, advogado, WC, café, drogaria
foto a “caixa do correio”
Torres Vedras
várias fotos
Portal da igreja de S. Pedros (azulejos, janela)
“Casa dos Feijões”
Convento do Varatojo (azulejos degradados)
99.04.24
Santiago do Cacém
99.05.26
Cartaxo
Complexo Desportivo Cultural Qta da Prata - Museu Rural e do Vinho - piscinas municipais do Cartxo.
casa arte nova (3)
cruzeiro manuelino
placas toponímicas
casa antiga
Pontével
igrega
casa antiga
porta manuelina
janela
Oraçucé (?)
cortejo fúnebre a pé
Manique do Intendente
2 palácios, um do Pina, e cegonhas
Toponímia - Praça do Imperador para a qual confluem as ruas do Sertório, de Augusto, de Justiniano, de Trajano, de Cezar e outra sem nome.
Arrifa (?)
Assentiz (?)
Vila Nova do Coito
Almoster
convento românico
quadras com azulejos
Virtudes
ruinas de convento medieval, junto à via férrea, de fransciscanos, em resultado de promessa de regresso de Ceuta - ninho de cegonhas
Obra Nova
nada encontrei de especial
V.Franca de Xira
viadutos, perdi-me e ia serra a cima a caminho de Arrudas dos Vinhos
jantar
99.06.23
Carnaxide
Santuário da Senhora da Pedra :
Gruta da Aparição (acesso lateral)
jardim frondoso e mal cuidado
ribeira quase seca e malcheirosa
99.07.03
Anra da Estria
Loures
Quinta do Conventinho
Passamos por Sacavém e Póvoa de Santo Adrião (igreja com portal manuelino modesto)
99.07.10 (ver livro do Património de Loures, com plantas de localização)
Odivelas
Convento, memorial gótico, muitas agências funerárias, portas sim porta não na rua principal (antiga), com algum interesse. Interessante tb um recanto no largo para onde dá a ábside gótica do convento, com um largo arborizado, cabine telefónica estilo britânica, fontenário do século XIX, e casas antigas, de dois pisos, uma das quais com arcadas e varanda de balcão com escadaria exterior. Mais adiante as ruínas do Paço do Bispo, que dão para o antigo campo da bola onde se realizam as festas da cidade de Odivelas. Estas constam dum palco com música dos Palops, para além de barracas com artigos e de pratos regionais dos mesmos países e de algumas regiões de Portugal: Alentejo, Minho, Goa, S.Tomé, Angola ...
Caneças
Conhecida pela sua água e lavadeiras, estas do tempo em que vinham à cidade trazer a roupa lavada e levar a suja da burguesia, no tempo em que não havia máquinas de lavar.
A povoação tem algumas quintas, muitos fontenários e um imponente aqueduto. Para o arborizado largo da igreja matriz dão algumas quintas
Olival Basto (Senhor Roubado)
Numa povoação agreste, à beira dos acessos a uma via rápida ou auto-estrada, encontra-se uma fonte com um painel de azulejos historiado e, no chão, jarras com flores e velas acesas. Um negro, embrulhado em negro casacão, prepara o seu jantar e nas trazeiras amontoam-se objectos aí guardados por algum vagabundo.
Anta da Estria
Na AE nº 9, ao km 7, encontra-se esta anta, nos terrenos da área de serviço. Perto encontra-se a ribeira de Carenque em cujas cercanias foram decobertas pegadas de dinossauro que obrigaram à construção duum túnel para preservá-las.
O leito da ribeira do Jamor (linha de água) encontra-se ocupado por habitações.
Caldas da Rainha (?)
1999.07.17
Lousa
Povoação descaracterizada. Possui um pequeno largo ajardinado, com espelho de água, suportes para trepadeiras, bancos e um longo painel de azulejos reproduzindo cenas da povoação.
Toponímia: ruas do Arco, da Oliveira e do Marinheiro.
A Igreja de S.Pedro, à qual se acede por escadaria, tem um modesto portal manuelino lateral. A povoação estende-se por uma das encostas acima e no vale corre um pequeno riacho esverdeado e malcheiroso. Metemo-nos encosta menos povoada acima procurando a Anta de Carcavelos, andamos por caminhos tortuosos de terra batida, mas não logramos vislumbrá-la.
Toponímia - Travessa e Rua do Arco, Ruas da Oliveira e do Marinheiro.
Montachique e Cabeço de Montachique
Nada de especial lhes encontramos. Nesta última ao longo da estrada uma igreja e uma quinta e, mais adiante, um cruzamento com pequeno largo arborizado.
Turcifal (Vila de Encantos)
As casas indicam que os seus habitantes são endinheirados. É dia de festa e as ruas estão engalanadas. A igreja é enorme, com grande escadaria.
Melroeira
Esta terra tem um ar rural, com moinhos nos cabeços. A igreja situa-se num pequeno adro com palmeiras.
Toponímia - Travessas do Pôr do Sol, da Escola Velha, das Flores, da Alcova. Becos da Quinta Velha, do Santo, da Cerca. Rua da Escola.
Serra do Socorro
No cimo do monte, com o mundo a seus pés em redor, situa-se o Santuário homónimo, em sítio ventoso e desabrigado. Lá em baixo, minúsculos povoados pelas encostas e campos cultivados, perdendo-se a vista no horizonte longínquo.
A Capela, em obras na sequência dum incêndio, está repleta de ex-votos, tranças de cabelo e parte de corpo em cera. Para além disto o terreiro possui as casas para os peregrinos, coreto, loja para venda de artigos religiosos e ligados ao pagamento de promessas, para além duma taberna. Na referida loja um velhote mantém a porta aberta, para não “desiludir” os visitantes que chegam de longe. Chama-se Joaquim Correia, de Enxara (3) do Bispo, e conta-nos da sua devoção, dos seus achaques e maleitas e das múltiplas operações cirúrigicas a que foi submetido. Em troca de duas pagelas deixamos-lhe 200 escudos, i.e, pouco menos que 1 euro! O velhote diz nos que vem para aqui com muita fé e alegria, para manter a capela aberta e “vigiada”. As festas da Senhora são a 5 de Agosto.
No cimo deste monte, de acesso pedregoso, encontra-ser um marco viário, com a indicação numa das faces Torres Vedras e Dois Portos e na outra Enxara do Bispo e Mafra.
A meio da encosta situa-se o Bar da Asociação Cultural de S. Sebastião, em localização estratégica para acudir às “securas” dos peregrinos que sobem a encosta esforçadamente.
No regresso passamos por S.Sebastião, com casas brancas vagamente semelhantes às do Alentejo. Uma placa toponímica indica-nos a Venda das Pulgas, mas prosseguimos para Pero Negro, na freguesia de Sapataria, onde estivemos doutra feita. Em Pero Negro uma capela desinteressante e um coreto. Continuamos para Enxara dos Cavaleiros, mais pobre que a outra Enxara. Da sua toponímia registam-se as Travessas do Escondido, do Ferrador, do Narciso e do Poço Novo, para além das Ruas Principal, da Ermida, das Figueiras e Direita e Largo do Pelourinho, sendo este uma simples coluna. A roupa é lavada em tanques públicos.
A capela de N Sra do Pópulo, fora da população, embora grande, é pobre, com painel de azulejos na cabeceira exterior e um pequeno adro defronte da entrada principal, com deselegante galilé, para além dum coreto e cruzeiro.
Entramos num café para lancahar e um homem novo de cabelo cortado à escovinha conta a sua história, enquanto lança furtivas miradas ao espelho: chegado ao barbeiro, estando neste muita gente, oferece umas cerveja a quam lhe der a vez. Ninguém aceita, até que alguém contrapropõe que o deixariam passar se cortasse o cabelo à escovinha. Após pequena reflexão concordou, depois de pagar uma rodada a 4 dos 7 que lhe deram vez, todo ufano da sua esperteza, pois os outros ainda lá estavam!
99.08.21
Ao km 32 da AE 8 – monte com árvores no cimo – 2 fotos, uma no rolo reflex, desfocada.
Évora de Alcobaça
Igrejas matriz e da Misericórdia e casa antiga
Porto de Mós
Estátua no jardim e painel de azulejos no café.
PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRES E DOS CANDEEIROS
Alcaria (Cova da Velha)
casa de pedra, antiga
Alvados
Atravessamos a povoação, com casas de pedra, arruinadas, e muitas outras novas. A povoação fica no fundo, rodeada de montes. Com casas isoladas pela encosta.
Grutas de Alvados e de Santo António
O Lago da Felicidade é a 1ª foto das grutas de Santo António
Fotos do cimo dos cabeços (árvores)
Mira de Aire
Foto a vivenda com azulejos (1932) e com estatuetas em baixo relevo
Azulejo na R. D.Dinis
Confirmar se vista geral anterior é Mira de Aire ou Minde (povoação)
As grutas de Alvados são pequenas e ficam bem nas fotografias (postais). Em contrapartidas as de Santo António são mais graciosas mas não são tão fotogénicas nos postais. Em qualquer delas as pessoas deitam moedas para a água – para serem felizes, segundo uma lenda.
Duas igrejas, sendo uma moderna ao lado das ruínas do cine-teatro, em recuperação pela Câmara. Coreto junto a um prédio revestido com azulejos tipo de casa de banho. A povoação já tem poucas casas antigas. Sobressai na rua principl uma casa antiga datada de 1932 e com azulejos canelados e anjos de ferro fundido nas portas, com estatuetas em baixo relevo sustentando as varandas do 2º piso.
Na estrada que atravessa Minde há muitas casas de dois pisos, com varandas de sacada e ferro forjado assentes em suportes trabalhados
Toponímia: travessa do Mau Tempo, escadinhas do Moinho Velho, rua do Terreirinho.
Minde
Minde, a caminho de Fátima, nada tem de especial. O caminho é sempre a subir, sempre às curvas, havendo muitos pinheiros bravos e oliveiras. Atravessamos Covão do Coelho, a partir da qual a estrada se torna rectilínea. De Fátima para a estrada é a descer e novamente às curvas, atravessando povoações como Pinhel, Alguita (?), Atouguia de S. Sebastião (?), Melroeira ... Em Pinhel avistamos umas ruínas do que parecia ter sido uma igreja ou um convento, mas o tempo não chegava para o desvio e paragem.
Ourém
Entrámos nesta 2ª vez por outro circuito e Ourém dentro das muralhas desiludiu-me, não lhe encontrando o encanto da 1ª vez. Era já ao entardecer e o que sobressaiu foi a enorme igraja, fechada àquela hora, em cujo adro uma pobres e parcas barracas em que trabalhavam alguns festeiros indicavam os festejos que iriam começar nesse dia e prolongar-se pelo seguinte. Mas povo foi o que se não viu, apesar de por lá nos termos demorado, esquecido aparentemente da Festa em Honra do Coração de Jesus e N. Sra da Misericórdia, neste ano a 22/23 de Agosto. Afamada é a representação ao vivo da via sacra, atraindo muitos forasteiros. Vagueamos pelas ruas a pé, deparando com as ruinas de casas que não vislumbrara da outra feita, a caminho do castelo e do Paço, onde não entrámos devido ao adiantado da hora, ao ermo do lugar e ao receio de maus encontros. Cativante apenas uma rua/beco defronte à igreja, com flores pelas paredes brancas, como em Óbidos.
Batalha
à noite
Aljubarrota
Alcobaça
Mosteiro - na parede lateral as janelas estão descuidadamente desalinhadas, como não sucede na fachada principal
99.08.22
Caldas da Rainha
Parque e Museu José Malhoa (fotos)
A caminho de Monte Real passamos por uma povoação chamada Amor, cujo único apelativo reside na sua denominação.
Monte Real
Foto no pelorinho, defronte do que teria sido a Casa da Câmara, que chama a atenção pela escadaria exterior que dá acesso ao 2º piso. Perto uma igreja que foi gótica, cuja reconstrução nada conservou da traça primitiva. Pela 1ª vez dou conta dos afamados Paços da Rainha, reduzidos a um rectangulo ameado, sem tecto, espécie de adro duma igreja que entretanto se construiu.
O Hotel das Termas, à entrada do frondoso parque que integra as mesmas, encontra-se desactivado, realizando-se nele apenas exposições. No parque as pessoas deambulam conversando, passeando, tricotando ou olhando simplesmente para lado nenhum. O referido hotel foi bem frequentado, incluindo pelos Nazis durante a 2ª Guerra Mundial, segundo informação algo orgulhosa da “recepcionista” da exposição. Aliás esta veneração explicará a persitência da Rua 28 de Maio e do Largo Oliveira Salazar. Outros nomes toponímicos: ruas do Poço, dos Vales, do Pelourinho, do Pelourinho à Vila, da Tojeira, da Carregueira, travessas Fonte da Pia da Vila, do Tomaz,
Fotografia Cabeço (Pombal)
Figueira da Foz
Há salinas na margem esquerda do Rio Mondego; atravessamos uma ponte com arcos, ao entardecer, havendo muitas gaivotas no rio e botes ancorados nas margens. Atravessamos nova ponte, numa vaga simbiose da 25 de Abril e Vasco da Gama em Lisboa. A cidade parece caótica para quem a demanda do sul. O pelorinho parece uma fita em espiral. Sem pontos de refrência, deambulamos pela marginal e por alguma ruas interiores, sem que nada de atractivo encontremos.
99.08.23
Porto
Ruas de Santa Catarina e de Sá da Bandeira, Bolhão, S. Lázaro, Praça dos Poveiros, Passeio Alegre, Miragaia
99.08.24
Viseu
Toponímia: ruas Escura, do Gaio e Direita; travessa da Vigia
Tondela
99.08.25
Santa Maria de Lamas
Santa Maria da Feira
99.08.26
Mindelo
99.08.27
Barcelos
Braga
99.08.29
Porto
Ruas das Flores e de Mouzinho da Silveira
Largo de S.Domingos (termómetro e azulejos azuis figurativos)
Praça Ferreira Borges
Bolsa do Porto e Mercado
Igrejas de S. Francisco e de S. Nicolau
Ribeira
Cais e Largo da Ribeira
Rua de S. João Novo
(Na rua dos Caldeireiros confraria Nossa Senhora da Silva)
99.08.30
Vila Praia de Âncora
Caminha
Vilarelho
Vilar de Mouros
Covas e barragem
S.Martinho de Coura
S.Roque
foto a vacas no campo
Cunha
foto à passagem
Paredes de Coura
Bico
Senharei
Rio de Moinho
Rio Frio
fonte de pedra e espigueiro
Parada
Vila Fauche (?)
Arcos de Valdevez
A oartir daqui as notas manuscritas escritas por mim ou ditadas por mim à navegadora repousam em folhas manuscritas que não sei já onde estão, por causa das obras que se arrastam desde vai para três anos.
Ponte da Barca
Bravães
Ponte de Lima
Bertiandos
Santa Marta de Tortozendo
cruzeiro
99.08.31
Azurara
Vila do Conde
Póvoa de Varzim
Leça do Balio
S.Mamede Infesta
Rio Tinto
99.09.01
????
Vila Nova da Telha
Labruge
99.09.02
S.Mamede Infesta
Águas Santas
mosteiro e cemitério
Amarante
Vila Real
99.09.03
Luso
Buçaco
Mealhada
99.09.04/05
Festa do Avante
99.10.11
Sesimbra (Castelo/cemitério)
99.10.20
Penacova
Castro d’Aire
99.10.21
Lamego (Bairro da Sé e Castelo)
Serra das Medas (?)
Tarouca
Bertiandos
99.10.22
Lamego (Castelo)
99.10.23
Lamego (Museu e Bairro da Ponte)
99.10.24
Lamego (Bairro da Ponte)
Cumeeira
Tourencinho (1/2)
Vila Pouca de Aguiar
Pedras Salgadas
Vidago
Vila Nova
Chaves
Tourencinho (2/2)
Vila Real
99.10.25
Britiande
Ferreirim (Tarouca)
Tarouca
Dalvares
Ucanha
Salzedas
Mondim
S.João de Tarouca
Granja Nova
Moimenta da Beira
Leomil
99.10.26
Lamego (Museu, Sé, Bairro da Ponte, Bairro da Sé, Bairro de Almacave)
99.10.27
Santa Marta de Penaguião (1/2)
Murça
Mirandela
Bragança
Santa Marta de Penaguião (2/3)
99.10.28
Fontelo
Armamar
Aldeia de Cima
Travanco
Goujoim
Gojim
S.Martinho das Chãs
S.Cosmado
Coutim
Peso da Régua
99.10.29
Passô
Leromil
Moimenta da Beira
Arcozelo de Cima
Vila da Rua
A-dos-Barros
Vila da Ponte
Ferreirim (Moimenta da Beira) (1/2)
Fonte Arcada
Ferreirim (Moimenta da Beira) (2/2)
Sernancelhe
Fonte Nova
99.10.30
Peso da Régua
Vila Real
Vilarinho dos Freires
99.10.31
Lamego
Paçô
Granjinha
Moimenta da Beira
Vila da Ponte
Sarzeda
Sernancelhe
Antas
Penedono
Ranhados
Meda
Longroiva
Marialva
Trancoso
Ponte do Abade
1999.11.01
Castro de Aire
Pinheiros
Ermida de Paiva
Santa Comba Dão
1999.11.06
Seixal/Quinta do Anjo
11.19
1999.11.20
Alcochete
1999.12
Sesimbra (Castelo)
1999.12.
Sesimbra (Cabo Espichel, vila)
1999.12.17
Beja
2000.01.01
Alcácer do Sal
2000.01.02
Montemor-o-Novo
2000.01.27
Lisboa - manifestação no Campo Pequeno
2000.02.15
Porto Alto
Samora Correia
Benavente
Salvaterra de Magos
Benfica do Ribatejo
Almeirim
Ribeira de Santarém
Pernes
2000.03.01
Moita - (CRD Setúbal)
2000.03.30/31
Samora Correia
2000.04.13
Ourique
(Favela Nova)
(Aldeia de Palheiros)
(Pousios)
(Casas Velhas)
(... do Lobo)
(Perna Seca)
(Pitas Mudas)
Silves
2000.04.14
(Portimão)
2000.04.15
Portimão
Praia da Rocha
2000.04.16
Portimão
Alvor
(Reserva Natural do Alvor)
Praia da Rocha
2000.04.17
Mexilhoeira Grande
(Odiáxere)
Budens
Raposeira
Vila do Bispo
Sagres
Raposeira
Guadalupe
Burgau
Lagos
2000.04.18
(Alcantarilha)
(Guia)
Castro Marim
Reserva Natural de Castro Marim
Vila Real de Santo António
Monte Gordo
(Vila Nova de Cacela)
(Conceição)
Tavira
Luz de Tavira
Moncarapacho
Olhão
Faro
2000.04.19
Odelouca
Silves
Lagoa
2000.04.20
Porches
(Alcantarilha)
(Ferreiras)
(Purgatório)
Paderne
Portela
(Messines de Baixo)
Alte
Benafrim
Pena (Rocha da Perna)
Salir
Serra do Caldeirão
Barranco do Velho
Querença
(Clareanes)
Loulé
2000.04.21
(Portimão)
Caldas de Monchique
Serra de Monchique
Monchique
(Fóia - não fomos)
Marmelete
Serra do Espinhaço de Cão
Aljezur
(Bensafrim)
(Mata Natural de Barão de S.João)
(Odiáxere)
Lagos
2000.04.22
(Calvário)
Estombar
Ferragudo
Portimão
2000.04.23
Alcantarilha
Loulé
(S.Brás de Alportel)
Tavira
Luz de Tavira
Moncarapacho
Quelfes
Olhão
Faro
2000.04.24
(Guia)
Albufeira
S.Bartolomeu de Messines
S.Marcos da Serra
(Serra da Carapinha - para W de SMS)
Santana da Serra
Castro Verde
Aljustrel
Monte Velho
Canhestros
Santa Margarida do Sado
2000.05.01
Setúbal (1º de Maio)
2000.05.xx
Setúbal (Comenda)
2000.05.13
Torres Vedras
Bombarral
2000.05.18
Setúbal (Moinho do Frade)
2000.05.25
Lisboa (Encontro Jurídico Que novo direito para a Função Pública FENPROF)
2000.05.08
Subserra
Alhandra
Alverca do Ribatejo
2000.06.09
Subeserra
Antas
Cachoeira
Alhandra
Alverca do Ribatejo
Sobral de Monte Agraço (confirmar)
Sapataria (confirmar)
Arruda dos Vinhos
Santiago dos Velhos
2000.06.10
Fiteira
Pero Negro
Zibreira
Dois Portos
Arruda dos Vinhos
Sobral do Monte Agraço (S. Quintino, Senhor do Mundo)
Almargem
2000.06.21/22
Lisboa (Intendente, Mouraria)
Operação da Fátima
2000.06.12
Filoteira (Restaurante Labrego)
Sobral do Monte Agraço
Arruda dos Vinhos
Santiago dos Velhos
2000.06.29
Lisboa (Alfama – Centro de Estudos Judiciários)
2000.07.06/12
Internamento Hospitalar
2000.07.14 ou 17 ?
Lourinhã
Torres Vedras
Cucos
Vimeiro (Maceira)
Casal Novo
Caldas da Rainha
2000.06.16
Lisboa (Centro Cultural de Belém, Mosteiro dos Jerónimos)
Almada (Castelo, Miradouro, Igreja de Santiago)
2000.07.23
Barreiro
Palhais
Alhos Vedros
2000.07.29
Cascais
Seixal (Moinho de Corroios)
2000.07.30
Barcarena
Cascais
2000.08.11
Alcochete
(Sofia Carvalheda, Av 5 Outubro, 15 – Alcochete)
2000.08.13
Pinhal Novo
2000.08.20
Lisboa (Centro Cultural de Belém)
2000.08.26
Sines
Cruz de João Mendes
Santa Margarida da Serra
Grandola
2000.08.27
Sines
2000.08.20
Setúbal
Foto cão com dona – Rua Eito, 11
2000.08.30
Sesimbra (Cabo Espichel)
2000.08.02/03
Festa do Avante
2000.09.13
Lisboa (CT Vitória - STAL)
2000.09.15/16
Évora
Azaruja
Évora Monte
Vila Boim
Ter......
Borba
Elvas
Campo Maior
2000.09.17
Borba
Vila Viçosa
Alandroal
Redondo
Marmelos
Reguengos de Monsaraz
Monsaraz
Mourão
Terrugem
Vila Boim
Elvas
Campo Maior
Borba
Estremoz
2000.09.18
Veiros (?)
Monforte
Portalegre
São Salvador
Marvão
Castelo de Vide
Serra de S.Mamede
2000.09.19
Estremoz
Sousel
Fronteira
Alter do Chão
Crato
Flor da Rosa
Caridade
Falcoeiras
Aldeia da Serra
Serra de Ossa
Alter Pedroso
2000.09.20
Veiros
Monforte
Torre da Palma
Vaiamonte
Cabeço de Vide
Fronteira
Ervedal
Avis
Casa Branca
Cano
Santa Vitória do Ameixial
2000.09.21
Estremoz
Évora Monte
Montemor o Novo
S. Pedro da Gafanhoeira
Sabugueiro
Santana do Campo
Montemor-o-Novo
Vendas Novas
FÉRIAS STAL – 17/21 Setembro 2000
2000.09.28/30
Lisboa (Feira do Livro – Mercado da Ribeira)
2000.10.07
Lisboa (Marcha das Mulheres) Bairro Alto
2000.10.11
Caldas da Rainha
2000.10.xx
Vila Franca de Xira
Feira do Livro
2000.10.12
Lisboa (CT Vitória – Frente Sindical)
2000.10.17
Cascais
2000.10.27
Quinta Anjo (CRD STAL)
2000.10.29
Sintra (museu do brinquedo - Centro histórico)
2000.11.08
Lisboa (S. Bento – residência 1º Ministro)
2000.11.11
Rio de Moinhos
Aljustrel
Montes Velhos
Almodovar
Cabanas de Tavira
2000.11.12
Cabanas de Tavira
Almancil
Loulé
2000.11.13
Cacela-a-Velha
Vila Nova de Cacela
Santa Catarina da Fonte do Bispo
S. Brás de Alportel
Estói
Santa Bárbara de Nexe
2000.11.14
Milreu
S. Brás de Alportel
Loulé
2000.11.15
Santo Estevão
Estiramontes
Monte da Guerreira
Faro
2000.11.16
Tavira
2000.11.17
Tavira
Portimão
Lagos
Odiáxere
2000.11.18
Tavira
Poço Val da Vaca
Cadeireiras (?)
Águas do Fuso
Alcaria do Cume
Seixo
Cachopo
Navalha
Mealha
Vale de Odres
Martinlongo
Vaqueiros
Pereiro
Alcoutim
2000.11.19
Alcoutim
Laranjeiras
Guerreiros do Rio
Álamo
Foz do Odeleite
Barragem de Odeleite
Odeleite
Almada de Ouro
Azinhal
Junqueira
Castro Marim
Vila Real de Santo António
Ayamonte
2000.11.20
Luz de Tavira
Olhão
Moncarapacho
Alte
2000.11.21
Vila Real de Santo António
Castro Marim
Ayamonte
Cartaya
Huelva
Cartaya
2000.11.22
Moncarapacho
S. Brás de Alportel
Barrancos Velhos
Cortelha
Ameixial
Almodôvar
Castro Verde
Conceição do Alentejo
Ferro Velho
Messejana
Aljustrel
2000.11.25
Lisboa (Poemar)
2000.11.27
Vila Nogueira de Azeitão
2000.12.08/09/10
Lisboa (XVI Congresso do PCP)
2000.12.11
Coimbra
2000.12.12
Coimbra
FOTO – Gracinda de Jesus Pereira – Vale da Luz – S. Paulo de Frades – 3020 COIMBRA)
2000.12.12
Coimbra
Cernache
Condeixa a Nova
Penela
Tomar
2000.12.15
Alcochete (?)
2001.01.08
Setúbal (posse DR)
2001.01.26
Cartaxo (posse DN)
2001.02.09
Lisboa (Manif Bairro Alto)
2001.02.13
Caldas da Rainha
Vidais
Alvorninha
2001.02.22
Lisboa (CGTO – HST)
2000.02.24 (?)
Alcochete
Montijo
2001.03.10
Vila Nogueira de Azeitão
Serra da Arrábida
1 - Outras torres que persistem são as de S.Tiago e as da Porta Nova.
2 - Afinal estou perto do Castelo, mas o adiantado da hora nocturna não me permite constatar isso.
3 - Enxara significa “charneca, matagal”
.
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