Tempo em Setúbal

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pau Miró - Chove em Singapura


CHOVE EM BARCELONA / SINGAPURA


CHOVE EM BARCELONA / SINGAPURA

de Pau Miró
Traduções de Joana Frazão (com a colaboração de Raquel Marques para a peça Singapura)
Livrinhos de Teatro nº 53 Artistas Unidos / Livros Cotovia

‘O bairro Raval de Barcelona é hoje uma mistura de imigrantes e gentes que vivem na rua, com uma fauna universitária e frequentadora de museus. Chove em Barcelona é escrita nesse limite onde se encontram os espaços da cultura oficial e da cultura marginal. Nas paredes exteriores das universidades e dos museus, quando terminam as aulas ou as sessões, começa o mercado sexual e, então, as conversas mais desesperadas misturam-se com as de alta intelectualidade. Uma mistura léxica e formal atractiva ao terreno literário, mas que tem como fundo a contatação das fronteiras que separam estes dois mundos. (...) O cliente liberta-se de muitas coisas com a prostituta. O chulo é um homem simples, brutal, sem grandes inquietações, mas que sente um grande amor e respeito pela sua companheira. E Lali é uma bomba emocional com grande sensibilidade artística. A peça assenta no esforço das personagens em avançar.’
Pau Miro

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Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL