Tempo em Setúbal

quarta-feira, 30 de julho de 2008

A medição do Tempo e a Evolução dos Relógios



O Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (CEPA) teve seu início em fevereiro de 1998 através da iniciativa do Prof. Dr. Gil da Costa Marques. Foi estruturado no Instituto de Física da USP com objetivos de desenvolver pesquisa científica aplicada e aperfeiçoar o ensino em todos os níveis através do uso da tecnologia. Apresentamos abaixo quatro dos principais projetos desenvolvidos para o ensino à distância:

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Relógio é qualquer dispositivo que, através da determinação de intervalos regulares, permite medir o tempo.
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Os relógios e cronômetros se incorporaram, em definitivo, ao cotidiano das pessoas. A leitura do seu relógio indica o intervalo de tempo decorrido desde a meia-noite ou o meio-dia. A leitura do cronômetro indica o intervalo de tempo decorrido desde quando ele foi acionado.
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A seguir analisaremos a evolução dos relógios.


No caso do relógio de sol a determinação da hora do dia ou intervalos de tempo adotando o dia como referência é possível a partir da análise da sombra projetada de um objeto no chão. É o mais antigo dos relógios já que, desde os primórdios, o homem se deu conta de que o nascer do Sol é um fenômeno que se repete a intervalos de tempo regulares.


O relógio d'água consiste de um reservatório de água (tanque) no qual se faz um furo. Em seguida, recolhe-se essa água num recipiente (um jarro, por exemplo). Encher o jarro demanda um tempo (t). Este intervalo de tempo passa a ser uma referência. Se algum evento durou até que o jarro esteja pela metade, então, a duração desse evento foi (t1= ½ t), ou seja, a metade do valor de referência. Dessa forma, pela medida de volume do líquido inferimos o tempo em unidades de medida "vaso cheio". O relógio d'água já era conhecido dos egípcios e gregos e sua utilização atingiu o século 16. Galileu, por exemplo, fez uso do relógio d'água em suas experiências.

O relógio de areia, ou ampulheta, é baseado no mesmo princípio do relógio d'água. A passagem de uma quantidade de areia de um dos recipientes num fundo fechado para outro, através de um orifício estreito, demanda um tempo constante. Serve assim como padrão para medir intervalos de tempo.

Uma forma de estabelecermos um padrão para a medida de tempo é buscar na natureza fenômenos periódicos, ou seja, fenômenos que se repetem enquanto o tempo passa. Podemos adotar o intervalo de tempo de repetição como um padrão. Nesse caso, podemos fazer uso de desde um pêndulo simples até o período da órbita dos elétrons num átomo.
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Até cerca de 1580 não havia métodos para determinar, de uma forma precisa, intervalos de tempo relativamente curtos. Essa situação se modificou com a descoberta, por Galileu, do isocronismo do pêndulo. Isto é, o período do pêndulo não depende de amplitude do movimento oscilatório (só depende do comprimento do pêndulo).
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Essa descoberta serviu de base para a construção de relógios de pêndulos acionados através de pesos ou molas.

Três momentos importantes marcaram a história da relojoaria e, por conseguinte, da medição do tempo: a invenção do relógio no século XIII, a construção do pêndulo no século XVII e o relógio a quartzo no final do século XX.

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O uso das vibrações mecânicas do mineral cristalino quartzo, pesquisado desde a década de 1930, é difundido na década de 1960, tornando os relógios mais precisos. Na busca de mais precisão, em 1967 passou-se a utilizar a radiação eletromagnética do átomo de césio.


Já em desenvolvimento em pelo menos dois países (Estados unidos e França), o relógio atômico permitirá medições de tempo até 100 mil vezes mais precisas que as atuais. Tamanha precisão possibilitará experimentos hoje impossíveis (na área de cosmologia e ondas gravitacionais, exemplo), além de testes de teorias atômicas.


Você não precisa especificamente de um relógio para efetuar medidas de tempo. Você pode controlá-lo através de suas pulsações cardíacas. Conte o número de pulsações do seu coração durante um minuto.

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Pronto, você tem um novo "relógio de pulso". Agora é só fazer as relações necessárias. Uma prova, por exemplo, não terá 1 hora de duração mas sim aproximadamente 4320 pulsações. Tente!


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Ver também

Sexta-feira, Outubro 01, 2004

Relógios de Sol (XII)

Relógio de Sol como pendente Relógio de Sol como pendente
Relógios de Sol como pendentes


Segunda-feira, Setembro 27, 2004

Relógios de Sol (IX)


Relógio lunar
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enviado por Aristarco | 27.9.04
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Relógios de Sol (XIII)

Relógio de Sol cilíndrico
Relógio de Sol cilíndrico
enviado por Aristarco

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fisicoslx.blogspot.com/

Blog de um grupo de físicos de Lisboa

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Sem comentários:

Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL