Tempo em Setúbal

domingo, 6 de março de 2011

O tempo a várias vozes (2)


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De: | Criado: 13/03/2010
Uma das melhores cancões de sempre, da Música Portuguesa... - Um Poema de Ary dos Santos e a Música de Nuno Nazaré Fernandes. - Imagens/Filme/Video: jcg.musica@gmail.com - Voz - Jorge Ganhão - Gravação: "Tâmara" Studio - Évora - Arranjos e piano: José Liaça  - 13 de Março de 2010
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Canção de Madrugar - Ary dos Santos
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Canção de Madrugar

De linho te vesti
De nardos te enfeitei
Amor que nunca vi
Mas sei


Sei dos teus olhos acedos na noite
Sinais de bem despertar
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar
Sei meu amor inventado um dia
Teu corpo há-de acender
Uuma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer

Irei beber em ti
O vinho que pisei
O fel do que sofri e dei
Ddei do meu corpo chicote de força
Rasei meus olhos com mágoa
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa
Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas, alarguei cidades
E construí poetas

E nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Aamor que não logrei
Mas quis

Sei meu amor inventado que um dia
Tteu corpo há-de acender
Uuma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer
Então:

Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas,
Nem forcas, nem cardos, nem dardos, nem terras,
Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem terras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
Nem MAL


Letra: José Carlos Ary dos Santos
Música: Nuno Nazareth Fernandes
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http://omundodaxupica.blogspot.com/2009/03/cancao-de-madrugar.html
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Chuvas De Verão - Orlando Silva o Rei da Voz

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Incorporação desactivada por pedido
De: | Criado: 05/02/2009
A obra de Fernando Lobo - ex-violinista da legendária Jazz Band Acadêmica de Pernambuco - pertence a uma fase importante da música brasileira, a fase dos sambas-canção de mesa de bar.
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Renomado cronista do Rio, Fernando e seus companheiros de boemia, como Ary Barroso e Antônio Maria, colheram inspiração para muitas de suas músicas na efervescente vida noturna que levavam. Essa vivência boêmia era, pode-se dizer, um prolongamento das atividades jornalísticas, suas e de outras figuras da noite, como Sérgio Porto, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos e Lúcio Rangel. "Chuvas de Verão" reflete esse clima de confissões que prolongavam ou encerravam romances iniciados no ambiente das boates.

Lançada por Francisco Alves em 1949, talvez jamais se tornasse um clássico (isso era reconhecido pelo próprio Fernando), não fora a versão de Caetano Veloso, quase vinte anos depois. Naturalmente, a beleza da composição sempre existiu, mas Caetano soube aproveitar melhor o clima do rompimento amoroso, com uma delicadeza de tratamento que faltou à gravação original. Composta no modo menor (uma característica dos frevos-de-bloco do Recife, onde nasceu o autor), a canção tem seu momento culminante no verso que repete o título, definindo com lirismo e precisão a transitoriedade dos romances de ocasião.


Chuvas De Verão (Samba, 1949) - Fernando Lobo, interpretado aqui pelo cantor das multidões Orlando Silva, o Rei da Voz.

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Curiosidade: Este vídeo foi gravado em 08 de outubro de 1973. Miranda e seu Regional acompanham Orlando Silva.

(Arquivo Raíssa Amaral & Professor Sergio Napoleão Belluco - Piracicaba / SP - Brasil)
  

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De: | Criado: 16/09/2009
não existe nenhuma descrição disponível
Chuva de Verão -  Caetano Veloso 
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Lyrics to Chuvas De Verão :
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Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado, do presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão

Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais

Podemos ser
Amigos simplesmente
Amigos, simplesmente
E nada mais

Podemos ser
Amigos simplesmente
Amigos, simplesmente
Nada mais

Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais

Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado, do presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como o vento
São coisas de momento
São chuvas de verão

Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais

Podemos ser
Amigos simplesmente
Amigos, simplesmente
E nada mais

Podemos ser
Amigos simplesmente
Amigos, simplesmente
Nada mais

Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais

(Thanks to Rafael for these lyrics)

[ These are Chuvas De Verão Lyrics on http://www.lyricsmania.com/]
http://www.lyricsmania.com/chuvas_de_verao_lyrics_caetano_veloso.html

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De: | Criado: 04/02/2008
CLIP DA MÚSICA RITMO DA CHUVA NA VOZ DE JOSÉ AUGUSTO.
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Olho para a chuva que não quer cessar
Nela vejo o meu amor
Essa chuva ingrata que não vai parar
Pra aliviar a minha dor
Eu sei que o meu amor pra muito longe foi
Com a chuva que caiu
Levando a alegria do meu coração
E ele nunca mais sorriu
Chuva traz o meu benzinho
Eu preciso de carinho
Diga a ela pra não me deixar triste assim
O ritmo dos pingos ao cair no chão
Só me fazem recordar
Tomara que eu não fique a esperar em vão
Por ela que me faz chorar.
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http://www.lyricstime.com/jos-augusto-ritmo-da-chuva-rhythm-of-the-rain-lyrics.html
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De: | Criado: 22/11/2008 - Sábado - José Augusto
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Todo sábado é assim
Eu me lembro de nós dois
É o dia mais difícil sem você
Outra vez os amigos chamam
Prá algum lugar
Outra vez
Eu não sei direito
O que eu vou falar...

Quero explodir por dentro
Inventar uma paixão
Qualquer coisa
Que me arranque a solidão
Um motivo prá não ficar
Outra noite assim
Sem saber se você vai
Voltar prá mim...

Eu já tentei
Fiz de tudo prá te esquecer
Eu até encontrei prazer
Mas ninguém faz como você
Quanta ilusão
Ir prá cama sem emoção
Se o vazio que vem depois
Só me faz lembrar de nós dois...

Quero explodir por dentro
Inventar uma paixão
Qualquer coisa
Que me arranque a solidão
Um motivo prá não ficar
Outra noite assim
Sem saber se você vai
Voltar prá mim...

Eu já tentei
Fiz de tudo prá te esquecer
Eu até encontrei prazer
Mas ninguém faz como você
Quanta ilusão
Ir prá cama sem emoção
Se o vazio que vem depois
Só me faz lembrar de nós dois...(2x)
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http://www.justsomelyrics.com/2040667/Jose-Augusto-Sabado-Lyrics
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Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL