Tempo em Setúbal

sexta-feira, 4 de março de 2011

O tempo do fado (1)


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De: | Criado: 07/07/2008
O Melhor de Alfredo Marceneiro - A casa da Mariquinhas
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De: | Criado: 16/01/2010 
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Foi no Domingo passado que passei
À casa onde vivia a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado
Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuinhas

Do rés-do-chão ao telhado
Não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pegado e azulado
Onde via as tabuinhas

Entrei e onde era a sala agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra
Nem viola nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas

O tempo cravou a garra
Na alma daquela casa
Onda às vezes petiscávamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra
Estava alegre a Mariquinhas

As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça porque é hoje uma vidraça
Com cercaduras de lata às voltinhas

E lá pra dentro quem passa
Hoje é pra ir aos penhores
Entregar o usurário, umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça toda a graça
Da casa da Mariquinhas

Pra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fora que a mandassem prás alminhas
Pois ser casa de penhor
O que foi viveiro de amor
É ideia que não cabe cá nas minhas

Recordações de calor
E das saudades o gosto eu vou procurar esquecer
Numas ginjinhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas

Foi no Domingo passado que passei
À casa onde vivia a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado
Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuinhas

Do rés-do-chão ao telhado
Não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pegado e azulado
Onde via as tabuinhas

Entrei e onde era a sala agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra
Nem viola nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas

O tempo cravou a garra
Na alma daquela casa
Onda às vezes petiscávamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra
Estava alegre a Mariquinhas

As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça porque é hoje uma vidraça
Com cercaduras de lata às voltinhas

E lá pra dentro quem passa
Hoje é pra ir aos penhores
Entregar o usurário, umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça toda a graça
Da casa da Mariquinhas

Pra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fora que a mandassem prás alminhas
Pois ser casa de penhor
O que foi viveiro de amor
É ideia que não cabe cá nas minhas

Recordações de calor
E das saudades o gosto eu vou procurar esquecer
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De: | Criado: 21/11/2008
não existe nenhuma descrição disponível - Fado do Embuçado -Zé Bento
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De: | Criado: 19/12/2008
António dos Santos. as fotos "achei" na net a musica é um original(disco) não achei! a familia agradece a compra do dito. Partir é morrer um pouco
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Adeus parceiros das farras

Dos copos e das noitadas

Adeus sombras da cidade

Adeus langor das guitarras

Canto de esperanças frustradas

Alvorada de saudade.

Meu coração como louco

Quer desgarrar-me do meu peito

Transforma em soluço a voz

Partir é morrer um pouco

A alma de certo jeito

A expirar dentro de nós.

Voam mágoas em pedaços

Como aves que se não cansam

I
lusões esparsas no ar.

Partir é estender os braços

Aos sonhos que não se alcançam

Cujo destino é ficar.

Deixo a minh’alma no cais

De longe canto sinais

Feitos de pranto a correr.

Quem morre não sofre mais

Mas quem parte é dor demais

É bem pior que morrer!

Quem morre não sofre mais

Mas quem parte é dor demais

É bem pior que morrer!
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.http://bocaslindas.blogspot.com/search/label/*Partir%20%C3%A9%20morrer%20um%20pouco
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De: | Criado: 26/02/2011
Mafalda Arnaulth "O Sol Chama por mim" HD
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Abri minha janela e era dia
Já alto vi o sol que me chamava
Dizendo-me que a noite que em mim via
Por fim, já consumira o que bastava.
Que é já tempo de ir p’ra rua
Mas ir com alma nua
Que é dia e o sol chama por mim.

P’ra ir cantando
P’la rua fora
Um novo fado de alegria
Sem demora
Que o tempo é pouco p’ra se dizer
Que já é hora
Mas é hora de viver.

Despi o manto negro da tristeza
Das noites que cantei p’ra não chorar
E ergui este meu canto à beleza
Do tanto que ainda tenho p’ra sonhar
Não me digam que morri
Pois eu nunca esqueci
Que é dia e o sol chama por mim.
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http://www.lyricstime.com/mafalda-arnauth-o-sol-chama-por-mim-lyrics.html
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Sem comentários:

Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL