Tempo em Setúbal

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Blog o tempo das cerejas*



*o tempo das cerejas

Esta canção de Jean Baptist Clément (letra) e Antoine Renard (música) foi escrita em 1866 sendo portanto anterior à Comuna de Paris (que durou de 26 de Março a 28 de Maio de 1871) e não é um canto revolucionário, mas uma cançoneta de amor. Algumas informações apontam porém para que a última estrofe, posteriormente dedicada, segundo o testemunho de Louise Michel, a uma enfermeira morta em defesa da Comuna, foi escrita sob a influência da «semana sangrenta» em que dezenas de milhar de combatentes da Comuna foram cruelmente massacrados. Foi pois neste contexto histórico que esta canção se tornou-se um símbolo das imensas esperanças que a Comuna de Paris tinha gerado.

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Marcel Mouloudjdi, Yves Montand , Juliette Greco, Nana Mouskouri, Tino Rossi cantam «le temps des cerises»
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Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL