Tempo em Setúbal

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Felizmente há luar - Luís de Sttau Monteiro



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andredias0 | 7 de Janeiro de 2010 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Uma adptação da turma TVO 08 e DO 07 da Escola Profissional Val do Rio, da peça Felizmente há luar de Sttau Monteiro num contexto futurista. Este excerto teve a participação de alunos da turma TVO 08 na parte de realização do filme e na parte da decoração foi dividido entre as duas turmas.
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inskenegTAG | 9 de Outubro de 2009 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
O grupo de Teatro de Amadores de Gondomar irá levar a cena, em breve a obra "felizmente há luar!", de Luis Stau Monteiro. Mais informações em www.inskene.org
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inskenegTAG | 10 de Setembro de 2010 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
felizmente há luar! voltará a cena em 2011 para o publico em geral, bem como para as Escolas e grupos.

Garanta já o seu bilhete através do email inskene@gmail.com.

Mais informações estarão disponíveis em www.inskene.org.

(As imagens contidas neste vídeo têm direitos de autor e não podem ser usadas sem autorização da in skené. Fotografia: Rosa Martins)

Felizmente Há Luar!

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Felizmente Há Luar!



Felizmenteháluar.jpg
Capa do livro.
Autor Luís de Sttau Monteiro
Idioma português
País  Portugal
Assunto Repressão e Censura
Gênero Dramático
Linha de tempo da história 1817
Espaço onde decorre a história Lisboa
Editora Areal Editores
Lançamento 1961
Páginas 140
ISBN 978-972-627-744-6
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Felizmente há luar! é uma obra literária, drama narrativo de carácter épico, publicada em 1961 pelo dramaturgo Luís de Sttau Monteiro e adaptada para teatro pelo próprio autor.
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Após a publicação de Angústia para o Jantar, esta peça celebrizou Sttau Monteiro no teatro português, sendo bem recebida pela crítica da época e tornando o autor um dos mais importantes dramaturgos contemporâneos europeus.
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A história relatada na obra é baseada na frustrada tentativa de uma revolta liberal no ano de 1817, cujo alegado (mas nunca confirmado) líder seria Gomes Freire de Andrade. Recriada em dois actos, a sequência de factos históricos ocorridos em Outubro desse mesmo ano, que conduziu ao cárcere e ao enforcamento de Gomes Freire de Andrade, no forte de São Julião da Barra, acto este levado a cabo pelo regime do marechal Beresford e apoiado firmemente pela Igreja.
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Vigoroso apelo ético, inserido numa forma de dissertação do autor sobre a repressão política injusta e perseguições de que os cidadãos do Portugal da década de 1960 sofriam, a peça era legivelmente uma oposição política ao regime então em vigor e um incentivo à revolta. Denominada pelo próprio autor «apoteose trágica», foi censurada posteriormente à sua publicação e proibida até 1974.
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A obra, publicada em 1961, foi aclamada pela crítica e levou o autor a consagrar-se como dramaturgo ao receber o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores.
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Todavia foi censurada pelo Estado. Em 1962 o autor tentou encenar a peça no Teatro Experimental do Porto, mas não conseguiu sucesso junto das autoridades. A sua primeira encenação aconteceu em Paris, em 1969, e só em 1978 foi a palco em Portugal, no Teatro Nacional. Em 2001, a peça foi encenada pela primeira vez no Teatro Experimental do Porto, uma vez que a primeira tentativa falhou.
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Actualmente (2006-2010) encontra-se em cena no Teatro Cinearte, em Lisboa interpretado pela Companhia de Teatro A Barraca, numa encenação de Hélder Costa, com Maria do Céu Guerra, Jorge Gomes Ribeiro, Luis Thomar, Adérito Lopes, Pedro Borges, Rita Fernandes, Sérgio Moras, Sérgio Moura Afonso e Susana Costa. Este elenco esteve presente, com este espectáculo, como convidado especial, na III Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, realizada no Centro Cultural de São Paulo, no Brasil, em Maio, de 2008.

Índice

 

Análise da obra

Tempo

  • Tempo histórico: século XIX;
  • Tempo da escrita: 1961, época marcada pelo conflito entre o regime salazarista e a oposição;
  • Tempo da acção dramática: a acção ocorre durante 2 dias;

Espaço

  • Espaço físico: a acção desenrola-se em vários locais, tanto exteriores como interiores, mas estes sem indicações cénicas;
  • Espaço social: os diferentes espaços sociais são distinguidos através da linguagem das personagens e do seu vestuário;

Ver também

Bibliografia

  • Sttau Monteiro. Felizmente Há Luar!. [S.l.]: Areal Editores, 2009.

Sem comentários:

Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL