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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Domingo à Tarde - Fernando Namora e António de Macedo



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paulomfcunha | 6 de Abril de 2009 | 1 utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Depoimento de António de Macedo e excertos do filme Domingo à Tarde, de António de Macedo, 1966.

Excerto do documentário Novo Cinema - Cinema Novo,
da série História do Cinema Português, 1998, prod. Acetato Filmes.

Mais informações em http://ncinport.wordpress.com/

Domingo à Tarde

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Domingo à Tarde
 Portugal
1966 •  pb •  90 min • M/12
Produção
Realização António de Macedo
Argumento António de Macedo
Elenco original Isabel de Castro
Ruy de Carvalho
Isabel Ruth
Alexandre Pessoa
Constança Navarro
Júlio Cleto
Miguel Franco
Género drama, romance
Idioma original português
Lançamento 13 de Abril de 1966

IMDb: (inglês) (português)
Projeto CinemaPortal Cinema
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Domingo à Tarde (1966) é um filme português de António de Macedo, a sua primeira longa metragem de ficção e a quarta do movimento do Novo Cinema.
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Macedo, em contra-corrente, recusaria no entanto certos ditames estéticos dos vanguardistas franceses, negando o proclamado valor de Godard.
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A desenvoltura narrativa deste seu filme, de inspiração vanguardista mas sobretudo imbuído de filosofia germânico-nórdica (Husserl, Heidegger, Kierkegaard), e as soluções formais nele exploradas tornariam entretanto mais transparente o tema que adopta: o romance homónimo do escritor Fernando Namora, da escola neo-realista portuguesa, transfigurado no filme através de uma visão metafísico-existencial dos temas da angústia, da morte e do destino último do homem.
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Macedo teve confrontos sérios com os Serviços de Censura para poder estrear o filme. A estreia foi em Lisboa, no cinema Império, a 13 de Abril de 1966.

Índice

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Ficha sumária

Sinopse

«Jorge dirige o departamento de Hematologia de um hospital. Um dia, chega Clarisse, que sofre de leucemia em estado avançado. Apaixona-se, e Jorge procura, pela primeira vez, salvar um doente. Clarisse morre, apesar de todos os esforços de Jorge que, cada vez mais desencantado, prossegue os seus trabalhos, com experiências de rotina, que sabe serem inúteis». Cit.: José de Matos-Cruz, em Cais do Olhar, ed. da Cinemateca Portuguesa, 1999.

Ficha artística

Ficha técnica

  • Argumento: romance de Fernando Namora
  • Adapatação: António de Macedo
  • Realizador: António de Macedo
  • Assistente de realização: José Carlos de Andrade e Zeni d’Ovar
  • Anotadora: Teresa Olga
  • Adereços: Zeni d’Ovar
  • Caracterização: Manuel Fernandes
  • Director de som: João Diogo
  • Operador de som: José de Carvalho
  • Música: Quinteto Académico
  • Sonoplastia: António de Macedo e Hugo Ribeiro
  • Montagem: António de Macedo
  • Laboratório de imagem: Ulyssea Filme
  • Laboratório de som: Valentim de Carvalho
  • Formato: 35 mm
  • Género: ficção (drama)
  • Distribuição: Imperial Filmes
  • Estreia: Cinema Império, em Lisboa, a 13 de Abril de 1966.

Festivais

  • Festival de Veneza 1965 (Itália) - Diploma di Merito
  • Festival de Cinema do Rio de Janeiro 1965 (Brasil)
  • Prémio da Casa de Imprensa em 1966
  • Prémios Plateia 1966 - Melhor Realizador, Melhor Actor (Ruy de Carvalho), Melhor Actriz (Isabel de Castro - 1966)

Ver também

Ligações externas

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Ilusionismo Quadrilátero

ILUSIONISMO
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* Victor Nogueira .
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Ele há um tempo p’ra tudo na vida
Cantando hora, minuto, segundo;
Por isso sempre existe uma saída
Enquanto nós estivermos neste mundo.
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Há um tempo para não fenecer
Há mar, sol, luar e aves com astros
Há uma hora p'ra amar ou morrer
E tempo para não se ficar de rastos.
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P'ra isso e' preciso sabedoria
Em busca dum bom momento, oportuno,
Com ar, bom vinho, pão e cantoria,
Sem se confundir a nuvem com Juno.
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1991.08.11 - SETUBAL